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08/06/2018 às 17:50, atualizado em 11/06/2018 às 10:13
Equipamento foi instalado próximo à Ermida Dom Bosco. Com ele, Caesb vai registrar parâmetros básicos sobre a dinâmica do manancial, como densidade de algas, pH e turbidez
A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) adquiriu uma plataforma flutuante, instalada no Lago Paranoá, próximo à Ermida Dom Bosco, para fazer estudos sistemáticos da qualidade da água.
O equipamento é capaz de registrar, em diferentes profundidades e em tempo real, para aprofundar conhecimento sobre a dinâmica do manancial, parâmetros básicos como:
Utilizado inicialmente para recreação e fornecimento de energia elétrica, o Paranoá tornou-se recentemente, em meio à crise hídrica vivida no DF, uma fonte de abastecimento de água para consumo humano.
A plataforma flutuante poderá também, a médio prazo, fazer simulação tridimensional da hidrodinâmica da qualidade do recurso. Assim, será possível agir preventivamente em relação a ameaças de poluição, segundo o presidente da Caesb, Maurício Luduvice.
“Isso permitirá uma avaliação mais abrangente dos potenciais riscos à coleta de água bruta, como o lançamento de esgotos clandestinos e alterações da qualidade devido a diferentes condições meteorológicas”, afirma o dirigente.
[Olho texto=”A plataforma permitirá redução de potenciais danos ao meio ambiente e à saúde humana, com informações rápidas e seguras de possíveis alterações na qualidade da água” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
O monitoramento da água com uso da plataforma flutuante é feito em tempo real. Os dados são transmitidos via celular, a cada hora, para o laboratório central da companhia. O software utilizado pode disponibilizar os dados no formato de texto, planilha e gráfico.
Com o uso desse equipamento, a Caesb conseguirá aumentar substancialmente a eficácia dos sistemas de segurança da qualidade da água. Permitirá ainda redução nos potenciais danos ao meio ambiente e à saúde humana, por meio das informações rápidas e seguras das possíveis alterações observadas.
O equipamento foi adquirido por meio de pregão eletrônico, com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), ao custo de R$ 386 mil.
A unidade flutuante é construída em corpo de fibra de vidro estrutural, associada a uma estrutura interna de aço e preenchimento com material flutuante. O equipamento possui 2,3 metros de diâmetro e altura de 1,2 m, incluída a antena, e peso de 270 quilos.
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Compartimentos de aço inoxidável, destinados a abrigar os sistemas eletrônicos de armazenamento e transmissão de dados, protegem a estrutura de intempéries e umidade.
Os compartimentos são facilmente acessados pelos operadores da unidade, o que facilita o manuseio dos componentes modulares durante a manutenção e calibração dos equipamentos.
A alimentação de energia é feita por painéis fotovoltaicos associados a um sistema de gerenciamento energético.