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15/06/2018 às 18:38, atualizado em 18/06/2018 às 10:05
Mamografia foi o primeiro procedimento a ser normalizado. Antes da reorganização administrativa, havia 4,8 mil pacientes à espera de atendimento
A Secretaria de Saúde zerou as filas eletivas nos procedimentos de cirurgia cardíaca adulta, marcapasso e cateterismo cardíaco, além de mamografia e oncologia clínica.
No caso da oncologia clínica, a lista zerada refere-se às consultas para início do tratamento de quimioterapia. O primeiro procedimento colocado em dia foi o de mamografia, ainda em outubro do ano passado.
Antes disso, a lista de espera chegou a mais de 4,8 mil pacientes, até que a reorganização dos recursos humanos, direcionados para a Gerência de Apoio e Diagnóstico da pasta, passou a dar mais celeridade nos atendimentos.
Segundo o diretor de Regulação de Consultas e Exames da secretaria, André Albernaz, a redução das demais filas foi possível, neste ano, com a implementação do novo modelo do complexo regulador da Saúde.
Esse formato prioriza quem mais precisa de atendimento. Também entrou em operação a Central de Cirurgia Eletiva, responsável por reorganizar o fluxo de pacientes em espera na rede de saúde pública.
[Numeralha titulo_grande=”4,8 mil” texto=”Quantidade de pacientes na lista de espera de cirurgia cardíaca, mamografia e outros procedimentos, antes da reorganização que zerou as filas” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
“Com a central, as filas foram transformadas em única. Assim, conseguimos acompanhar mais de perto a situação dos pacientes, ver quais tinham condição cirúrgica mais imediata. Dessa forma, reduzimos o tempo de internação no pós-operatório”, explica.
Com as mudanças introduzidas, a redução mais expressiva ocorreu na fila de cateterismo cardíaco, que tinha 320 pacientes em espera por cirurgia até meados de maio.
De acordo com Albernaz, além das mudanças promovidas pela Central de Cirurgia Eletiva, o Instituto Hospital de Base do DF voltou a fazer o procedimento depois de um ano.
No período em que não fazia, os pacientes não ficaram desassistidos e tiveram as cirurgias de cateterismo feitas no Instituto de Cardiologia do DF, unidade contratada pela Secretaria de Saúde.
Até o fim de maio, antes de as demais filas serem zeradas, havia 45 pacientes à espera por cirurgia cardíaca adulta, 79 por marcapasso e 265 por oncologia clínica.
A Secretaria de Saúde também reduziu em mais de 40% a fila de espera pela cirurgia cardíaca pediátrica, que passou de 46, no início do ano, para 26 crianças aguardando pelo procedimento. “A expectativa é que até o final deste ano essa fila também esteja zerada”, previu Albernaz.