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19/06/2018 às 17:46, atualizado em 19/06/2018 às 17:47
Segundo o Idecon, divulgado nesta terça (19) pela Codeplan, setor de serviços apresentou desempenho positivo de 1,3% em relação ao mesmo período do ano passado
A atividade econômica no Distrito Federal cresceu 1,1% nos três primeiros meses em comparação ao mesmo período de 2017, segundo o Índice de Desempenho Econômico do Distrito Federal (Idecon-DF).
O comportamento do início de 2018 repete o do fim do ano passado, quando a taxa reagiu depois de 11 trimestres consecutivos de resultados negativos.
Os números foram divulgados nesta terça-feira (19) pela Companhia de Planejamento do DF (Codeplan), na sede da empresa pública.
Segundo o levantamento, contribuíram para esse índice o setor de serviços — com desempenho positivo de 1,3% — e as variações negativas da indústria (-1,8%) e da agropecuária (-2,3%).
A parcial confirma um processo de recuperação da economia brasiliense, embora mais lento que o observado em âmbito nacional.
No setor de serviços, as atividades econômicas que tiveram variação positiva (na comparação dos primeiros trimestres de 2018 e 2017), segundo o Idecon-DF, foram:
Já as variações negativas ocorreram em serviços de informação (-0,9%) e comércio (-0,2%).
De acordo com o Idecon-DF, também colaboraram com a retomada do crescimento econômico local as reduções da taxa básica de juros (de 7,5% ao ano para 6,5% ao ano, em março) e da inflação.
Veja a íntegra do Idecon-DF do primeiro trimestre de 2018.
A inflação no Distrito Federal, acumulada em 12 meses, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), encerrou março de 2018 em 3,13% — inferior aos 4,51% acumulados de abril de 2016 a março de 2017.
O IPCA nacional, por sua vez, computou taxas de 2,68% e 4,57% nos mesmos períodos.
De acordo com a Codeplan, o Idecon-DF passou a apresentar variações positivas a partir do quarto trimestre de 2017, diferentemente do PIB nacional — medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) —, que voltou a crescer no segundo trimestre do ano passado.
[Olho texto='”Essa recente interrupção do abastecimento, sentida no território nacional, deve repercutir em todas as unidades da Federação”‘ assinatura=”Bruno Cruz, diretor de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas, da Codeplan” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
O descompasso dos ritmos se justifica, segundo a companhia, em razão do perfil produtivo local, no qual o comportamento do setor de serviços determina a dinâmica da atividade econômica, com 94,3%.
Para o diretor de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas, da Codeplan, Bruno Cruz, a recente greve dos caminhoneiros pode causar impacto ou mesmo interromper o recente histórico de crescimento econômico local.
“O DF não é uma ilha isolada. Não é pessimismo imaginar um possível reflexo negativo. Essa recente interrupção do abastecimento, sentida no território nacional, deve repercutir em todas as unidades da Federação”, avaliou Cruz.
A indústria, com peso de 5,4% na estrutura produtiva brasiliense, registrou contração de 1,8% no primeiro trimestre de 2018, em relação ao mesmo período do ano anterior. No restante do País, o IBGE computou alta de 1,6% para o setor.
Com 1,4% da estrutura econômica local, a indústria de transformação retraiu 0,1% de janeiro a março de 2018. A construção, responsável por 2,9% da economia local e 54,9% do setor industrial, contraiu 1,3% nos primeiros três meses do ano em relação aos mesmos meses de 2017. No Brasil, a atividade recuou 2,2%.
O setor agropecuário no DF exerce pequeno impacto no desempenho total, já que responde por 0,3% da estrutura produtiva. De janeiro a março de 2018, o setor decresceu 2,3% frente ao mesmo período de 2017. O IBGE apontou queda de 2,6% no desempenho nacional.
A primeira edição do Idecon-DF, calculado pela Codeplan, ocorreu em 2012. O índice, de natureza conjuntural e periodicidade trimestral, oferece dados que permitem compreender melhor a realidade econômica local.
Edição: Raquel Flores