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05/07/2018 às 08:30, atualizado em 05/07/2018 às 09:41
Programa desenvolve, desde 2015, relacionamento entre escolas do DF e representações diplomáticas com sede em Brasília. Já são mais de mil alunos beneficiados
Promover intercâmbio cultural, mostrar a carreira dos diplomatas a estudantes das escolas públicas do Distrito Federal e estreitar o relacionamento com o corpo diplomático residente em Brasília. Esses são alguns dos objetivos do programa Embaixadas de Portas Abertas.
Por meio de visita de alunos às representações diplomáticas e organismos internacionais com sede na capital federal, os estudantes conhecem um pouco do trabalho, aprendem sobre os costumes do povo, participam de dinâmicas e provam comidas típicas dos países.
O Embaixadas de Portas Abertas começou, como piloto, em 2015 e foi instituído oficialmente em 9 de agosto de 2017. Cerca de 1,1 mil alunos participaram diretamente do programa.
A inciativa visa oferecer aos estudantes acesso a conhecimentos de história, geografia, cultura, economia e idiomas dos países visitantes. Já foram 38 embaixadas visitadas, além da Delegação da União Europeia e o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura.
Colaboradora do governo e idealizadora do programa, Márcia Rollemberg acredita que o projeto amplia as oportunidades de formação escolar e vê a chance de transmitir ensinamentos na prática e com diversão.
“Para as escolas, tem sido uma oportunidade de aprendizado significativa, porque as crianças vivenciam um momento de acesso às informações de maneira muito lúdica e atraente”, assegura.
[Olho texto='”Tem sido uma oportunidade de aprendizado significativa, porque as crianças vivenciam um momento de acesso às informações de maneira muito lúdica e atraente”‘ assinatura=”Márcia Rollemberg, colaboradora do governo de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
Nas visitas, os alunos puderam participar de atividades como aula de ioga na embaixada da Índia e pintura corporal com hena na dos Emirados Árabes Unidos. A sede diplomática da Guiana, por sua vez, ensinou o esporte mais popular do país — o críquete.
Com a consolidação do programa, em 2017, foi implementada a retribuição da visita dos alunos. Assim, além de as embaixadas abrirem suas portas, os integrantes das representações diplomáticas passaram a ir às instituições de ensino para conhecer os alunos e a rotina escolar.
Até junho, 22 escolas receberam representantes diplomáticos em suas dependências. “É um momento de encontros culturais relevantes, nos quais a gente pode conhecer outras culturas, mas também apresentar a nossa”, destaca Márcia.
Nos colégios, de modo geral, os alunos fazem apresentações musicais e teatrais e mostram os projetos da escola; também são oferecidas comidas típicas brasileiras aos visitantes estrangeiros.
Com base na colaboração entre os envolvidos no projeto, após as visitas, atividades extras foram desenvolvidas. Alguns dos desdobramentos do programa são:
As atividades fazem parte do programa Criança Candanga, conjunto de políticas públicas voltadas para a infância e a adolescência em Brasília.
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A iniciativa é uma parceria da Assessoria Internacional com a Secretaria de Educação e a Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília (TCB) — que leva os alunos às embaixadas.
As representações diplomáticas interessadas em participar podem enviar e-mail para assessoria.internacional@buriti.df.gov.br.
Edição: Vannildo Mendes