Bem-vindo(a) ao nosso site! Encontre informações essenciais e serviços para melhorar sua experiência cidadã. Explore e aproveite ao máximo!
Abaixo listamos as Secretarias, Órgãos e Entidades vinculados ao Governo do Distrito Federal, para acessá-los clique na lista ou pesquise.
Na lista abaixo são listadas todas as Administrações Regionais que compõe o Distrito Federal, para acessá-los clique na lista ou pesquise.
26/11/2018 às 12:38, atualizado em 26/11/2018 às 13:39
Projeto foi instituído por decreto. Entre as medidas adotadas está a redução de limite e nova sinalização na ciclofaixa do Lago Norte
O programa Brasília Vida Segura, que visa reduzir o número de óbitos e feridos por acidentes de trânsito no Distrito Federal, foi institucionalizado por decreto. A nova versão do projeto, lançado em 2016, será coordenada pela Secretaria de Mobilidade.
Entre as intervenções já feitas por meio do programa está a redução do limite de velocidade na Estrada Parque Península Norte (EPPN), via principal do Lago Norte.
O limite caiu de 70 quilômetros para 60 quilômetros e a ciclofaixa recebeu nova sinalização em novembro passado.
“Neste e em outros pontos do DF desenvolvemos uma série de ações. Fizemos diagnósticos dos pontos críticos com maior incidência de acidentes e traçamos ações específicas para cada um dos focos”, explica o secretário-adjunto de Mobilidade, Dênis de Moura Soares.
O programa, portanto, já está implementado. O decreto nº39.463, de 23 de novembro, institucionaliza o Brasília Vida Segura.
[Olho texto='”Fizemos diagnósticos dos pontos críticos com maior incidência de acidentes e traçamos ações específicas para cada um dos focos”‘ assinatura=”Dênis de Moura Soares, secretário-adjunto de Mobilidade” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
Situação semelhante a do Lago Norte ocorreu em Ceilândia, na Via N3, onde a redução do limite de velocidade também foi adotada. De acordo com técnicos da pasta, a medida ajuda a reduzir de 40% para 10% a chance de óbitos em caso de atropelamento.
Entre as medidas nas vias do DF também houve instalação de bloqueios físicos, como balizadores e barreiras de contenção, adequação de semáforos e de pontos de travessia (faixas de pedestre), bloqueio de retornos e implementação de bolsão para motociclistas.
No total, foram identificados 41 pontos críticos em vias, avenidas e rodovias de Ceilândia, Plano Piloto e Taguatinga. As ações são articuladas com o Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF), o Departamento de Estradas de Rodagem do DF (DER-DF) e a Secretaria de Saúde.
Dados do Detran-DF mostram que o número de mortes no trânsito caiu de 390, em 2016, para 254, em 2017. Os dez primeiros meses deste ano acumulou 246 óbitos.
De acordo com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), as colisões entre carros caíram de 703, em 2016, para 218 até outubro de 2018. No mesmo período, a quantidade de atropelamentos por carros reduziram de 778 para 264.
“Se lembrarmos que em 1995 foram registradas cerca de 630 mortes, e que apenas uma vez neste século o número foi superior a 500 (512, em 2003), podemos afirmar que Brasília tem uma cultura de trânsito seguro. Então, temos que continuar atuantes”, reforça o subsecretário.
Na nova versão, o Brasília Vida Segura teve poucas modificações. O eixo da área de saúde que englobava ações voltadas para a redução de doenças crônicas foi retirado. Permanece o enfoque em ações mitigatórias para a segurança viária.
Os pilares do programa são a segurança viária, a engenharia de tráfego, a educação, a gestão e a emergência identificada em pontos específicos de ruas, vias e avenidas do DF.
São diretrizes do Brasília Vida Segura:
O programa terá seu próprio Comitê Gestor composto pelos titulares das Secretarias de Mobilidade, da Segurança Pública e da Paz Social, de Saúde e da Casa Civil, Relações Institucionais e Sociais.
Vinculada ao comitê funcionará outro colegiado: a Comissão de Segurança Viária – Vida no Trânsito. De caráter permanente e consultivo, conta com representantes de oito pastas, além do Detran-DF, DER-DF, Samu, Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros e da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap).
Edição: Amanda Martimon