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27/11/2018 às 09:02, atualizado em 10/12/2018 às 22:35
Correios devolvem centenas de boletos à Fazenda devido a inconsistências em cadastro, por exemplo. Em 2019, motoristas poderão gerar boleto do IPVA por aplicativo
Diferentemente do informado pela Secretaria de Fazenda do DF, os boletos só deixarão de ser enviados para as residências dos contribuintes em 2020 — e não em 2019. O próximo ano será um período de transição da medida.
A partir de 2020, a Secretaria de Fazenda deixará de enviar para os endereços dos contribuintes os boletos do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA).
Segundo a pasta, a medida se alinha ao movimento de digitalização dos serviços no Brasil e à adoção de práticas mais sustentáveis no Executivo local.
O governo de Brasília gasta, anualmente, cerca de R$ 2,5 milhões com a impressão e a postagem dos carnês (aproximadamente 1,3 milhão de documentos) ou o consumo anual de, aproximadamente, 2,6 mil resmas de papel sem a certeza de que o material enviado chegou, de fato, aos destinatários.
O prejuízo é causado pela grande incidência de extravios, ocasionados principalmente pelas inconsistências no cadastro e pela falta de atualização do endereço declarado pelos cidadãos ao Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF).
Por isso, centenas de boletos são devolvidos pelos Correios à Fazenda a cada período de cobrança do IPVA.
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Em 2019, os contribuintes poderão gerar o número do código de barras para pagamento do IPVA por meio do aplicativo SeFAZ DF. A ferramenta, que está em fase de testes, de acordo com a pasta, é prevista para o início do próximo ano e servirá para consultas e serviços.
Para conseguir o boleto do IPVA, será preciso logar e informar o número do registro nacional de veículos automotores (Renavam).
Inicialmente, o aplicativo estará disponível apenas para smartphones de sistema operacional Android. Ainda de acordo com a secretaria, a versão iOS está prevista para ser lançada no primeiro semestre de 2019.
As opções continuam sendo o pagamento à vista da cota única, com 5% de desconto (quitação); e o parcelamento por guias conforme os seguintes prazos de vencimentos:
Contribuintes correntistas do Banco do Brasil e do Banco de Brasília (BRB) já podem pagar os débitos do IPVA e organizar os futuros vencimentos do tributo por meio de aplicativos digitais dessas instituições financeiras.
A facilidade se tornou possível graças aos convênios firmados para o compartilhamento do banco de dados da Fazenda.
[Numeralha titulo_grande=”1,8 milhão” texto=”Quantidade de pagamentos de IPVA recebidos pela Receita do DF por aplicativos do BRB e do Banco do Brasil” esquerda_direita_centro=”direita”]
Dessa forma, os clientes terão mais essa opção de pagar diretamente o IPVA por débito em conta sem precisar emitir o carnê ou inserir os dados do veículo.
Apenas em 2017, a Receita do DF recebeu aproximadamente 804 mil pagamentos de IPVA pelos aplicativos do Banco do Brasil e outros 1.058.625 de acertos pelo do BRB.
Aqueles que ainda não utilizam os aplicativos para as transações bancárias também poderão pagar o imposto nos terminais de autoatendimento e nos caixas presenciais nas agências bancárias.
Nessas opções, no entanto, o contribuinte terá de fornecer o número do Renavam no ato do pagamento e da emissão do documento.