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05/12/2018 às 09:02, atualizado em 05/12/2018 às 11:19
Programação do aniversário no fim de semana prevê atrações como jogos, pinturas e rodas de conversa com tratadores de animais
A Fundação Jardim Zoológico de Brasília comemora 61 anos nesta quinta-feira (6). Inaugurada três anos antes da capital federal para abrigar uma elefanta doada pelo embaixador da Índia, tornou-se, assim, a primeira instituição ambientalista criada no Distrito Federal.
Para festejar o aniversário, haverá programação especial no fim de semana.
No sábado (8) e no domingo (9), a partir das 8h30, os visitantes poderão participar de momentos lúdicos, como jogo da memória, quebra-cabeças, dominós e jogos de tabuleiro.
Essas atividades serão ao lado do borboletário.
“Trata-se da comemoração de uma data importante, marcada pela evolução técnica e maturidade institucional do Zoológico de Brasília, que a cada dia apresenta novos serviços sociais e ambientais e se consolida como uma ferramenta para conservação”, reforça o diretor-presidente do Zoo, Gerson Norberto.
A festividade também inclui leitura e contação de histórias, desenhos, pinturas e montagem de máscaras, entre outras. A interação com o público será feita com fantasias de animais do Cerrado.
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Os tratadores dos bichos estarão à disposição para tirar dúvidas e contar curiosidades sobre o dia a dia no parque.
Às 10 horas, a conversa será no setor África, com equipe responsável pelos animais da savana; às 11 horas, com os cuidadores de felinos.
Por volta das 14 horas, haverá bate-papo com os tratadores de harpias e, às 15 horas, com os de jacaré. Cada rodada de diálogos durará 30 minutos.
Outra atração será uma exposição de fotos para mostrar a evolução nas seis décadas de existência, com imagens de animais e de momentos marcantes.
Veja a programação completa.
A gestão da Fundação Jardim Zoológico de Brasília atua com foco na conservação e na educação ambiental. A instituição desenvolve projetos conservacionistas de pesquisa e reprodução de espécies, manejos cooperativos nacionais e internacionais, além de promover a sustentabilidade.
Um exemplo do trabalho desenvolvido no parque é o método do enriquecimento ambiental. Por meio dele, todos os bichos recebem, pelo menos duas vezes por mês, atividades que promovem o bem-estar e estimulam o comportamento natural.
A fundação também oferece visitas sensoriais guiadas para permitir contato mais próximo com os bichos a quem tem limitações, como idosos e pessoas com deficiência.
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Também podem participar dependentes químicos, adolescentes em conflito com a lei, pacientes em tratamento médico-hospitalar e qualquer outro visitante que necessite de atendimento especial.
Em junho deste ano, chegaram à Fundação Jardim Zoológico de Brasília dois machos de sauim-de-coleira. Peculiar da Amazônia, eles pertencem a uma das espécies de primata mais ameaçadas de extinção.
Resgatados em Manaus ainda filhotes e sem condições de voltar à natureza, foram encaminhados primeiro ao centro de triagem do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Em seguida, para o programa de conservação da espécie, do qual a instituição de Brasília faz parte.
A fundação é responsável ainda por resgates, reabilitações de animais silvestres, enviados para soltura, e reintroduções feitas por outros órgãos ambientais.
O Zoológico de Brasília fica na L4 Sul (Avenida das Nações) e funciona das 8h30 às 17 horas. Os ingressos custam R$ 10 a inteira. Crianças de 6 a 12 anos, estudantes, pessoas com mais de 60 anos, professores e beneficiários de programas sociais do governo pagam meia-entrada. Quem tem menos de 5 anos ou algum tipo de deficiência é isento.
Edição: Raquel Flores