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18/12/2018 às 09:01, atualizado em 18/12/2018 às 13:25
Desde 2015, companhia assume compromissos nessas áreas. A primeira estação autossuficiente do Distrito Federal é um dos projetos adotados
A transformação da Estação Guariroba, em Ceilândia, no primeiro terminal autossuficiente de Brasília — 100% abastecido por energia solar — é uma das medidas que resultaram do compromisso da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) de promover ações sociais, culturais e sustentáveis.
Desde 2015, a empresa pública criou propostas para se relacionar de forma responsável com as comunidades onde o Metrô se estabeleceu.
“Nossa organização institucional engloba vários programas, para atender mais de um público”, explica o diretor-presidente da companhia, Marcelo Dourado.
As ações são divididas em quatro frentes:
A Estação Solar Guariroba faz parte do programa Metrô Sustentável e se encaixa na responsabilidade ambiental e sustentabilidade.
[Olho texto=”O terminal Guariroba é a primeira estação de metrô completamente abastecida por energia solar fotovoltaica da América Latina” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
O terminal recebeu 578 painéis solares fotovoltaicos capazes de gerar 288 mil quilowatts/hora por ano.
Com eles, a estação tem capacidade para suprir a própria demanda de energia elétrica e poderia abastecer mais duas do mesmo porte. Isso resulta em economia de R$ 50 mil a R$ 60 mil com eletricidade, operação e manutenção, além de diminuir a emissão de gases.
A frente ambiental é feita por meio do Metrô Sustentável em três eixos. A Estação Solar Guariroba está no de racionalização de energia elétrica.
Outro é o de consumo racional de água potável. Entre as ações, a empresa pública passou a reaproveitar água de ar-condicionado em cinco pontos de coleta desde março deste ano.
[Numeralha titulo_grande=”480″ texto=”Litros de água reaproveitados por dia em cinco pontos de coleta do Metrô-DF” esquerda_direita_centro=”direita”]
Apenas com essa iniciativa, são recolhidos 480 litros de água por dia e economizados R$ 354,69 por mês.
O último eixo integra ao Metrô-DF a Agenda Ambiental da Administração Pública. Nele estão projetos como o de paisagismo na Estação Central, feito com a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap).
No local foi criado um espaço verde para proporcionar bem-estar aos mais de 100 mil usuários que passam por dia no terminal.
Para planejar, implementar e monitorar as ações sociais, há o Metrô Solidário, que apoiou 31 projetos, 40 eventos e 36 campanhas nas temáticas saúde, educação, cidadania e sociocultural.
Segundo a coordenadora do programa, Lívia Vasco, não há orçamento, e as atividades são feitas por meio de parcerias. “A contrapartida é o uso do espaço e a divulgação nas nossas redes sociais. Usamos esse modelo para superar a questão orçamentária e ainda agir de forma consciente.”
Lívia aponta que o maior destaque do Metrô Solidário ocorreu com o Saúde nos Trilhos. Ele proporcionou atendimento médico e orientações a cerca de 16,7 mil usuários e funcionários do Metrô-DF em seis regiões administrativas.
A intenção é conscientizar a população sobre a prevenção e preservação da saúde para uma melhor qualidade de vida.
A fim de integrar as manifestações culturais, o projeto Cultura no Metrô permite que artistas locais ocupem de graça áreas específicas nas estações.
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Para participar, pessoas físicas ou jurídicas devem enviar propostas para a estatal e aguardar a avaliação da assessoria responsável.
Entre as performances, as de música são destaque. De 110 em 2015, as apresentações aumentaram para 308 em 2016. No ano passado, somaram 753, e, em 2018, 728.
Segundo relatório da companhia, músicos de rua se apresentam nas estações todos os dias da semana — o que totaliza uma média de 70 performances mensais.
Na conta com dança, exposições e filmes, mais de 2 mil interações culturais ocorreram desde 2015.
A última frente é voltada diretamente para o público interno da companhia. Para isso, os projetos visam levar para os empregados saúde e estilo de vida, valorização de talentos e bem-estar psicossocial.
Por meio de contrato com o Serviço Social da Indústria (Sesi) são oferecidas palestras, aulas de canto e coral, de inglês, parcerias com faculdades e cerimônias em datas comemorativas. O investimento é de R$ 400 mil por ano.
A frente conta ainda com iniciativa de ginástica laboral, parceria com academias e salas de descanso para todos os funcionários da companhia.
Edição: Amanda Martimon