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01/03/2019 às 12:47, atualizado em 01/03/2019 às 16:50
Intenção do governador Ibaneis Rocha é assinar em março o acordo com consórcio responsável pelo espaço, para então assumi-lo
O Governo do Distrito Federal pretende colocar o Centro Administrativo de Brasília (Centrad) em funcionamento ainda no primeiro semestre deste ano. A intenção é que 70% da administração pública funcione no complexo de 180 mil metros quadrados, localizado entre Taguatinga e Ceilândia.
Em março, deve ser assinado o contrato de acordo com o consórcio que administra o local para permitir a gestão do complexo pelo governo. Em seguida, serão tomadas as providências necessárias para sua ocupação e transferência de servidores.
“No primeiro semestre teremos boa parte da ocupação. Se não integralmente, pelo menos em boa parte, principalmente pela necessidade de reforma que tem no anexo II [do Palácio do Buriti]”, afirmou o governador Ibaneis Rocha em entrevista ao portal G1.
O investimento para equipar o prédio com toda a mobília e outros itens necessários é estimado entre R$ 100 e R$ 120 milhões. Já o valor para manutenção e pagamento com pessoal, limpeza, segurança e parte técnica deverá ser de R$ 3 milhões a R$ 4 milhões por mês.
“O Centrad tem de ser ocupado. A estrutura é moderna e merece ser ocupada pelo cidadão. Temos muita coisa a fazer no DF. As empresas públicas estão espalhadas em diversos locais, [gera] uma dificuldade administrativa muito grande por conta de mobilidade, por conta das reuniões, dos encontros”, pontuou.
Além desses valores, o GDF discute com o consórcio despesas extras e também negocia com os bancos Caixa Econômica Federal e Santander o pagamento do aporte feito pelas instituições financeiras no empreendimento. “Eles [consórcio] estão apresentando para a gente o que foi gasto na obra. Estou disposto a pagar somente o que foi gasto”, avisa Ibaneis. Sobre os bancos, o acordo está em estágio avançado para o pagamento de R$ 544 milhões, parcelados em 24 anos e com prazo para a primeira parcela em 24 meses.
A ida de parte da administração pública para o Centrad, segundo o governador, vai representar uma economia de 20% em relação ao que é gasto com aluguel atualmente. “Vamos assumir os gastos porque temos uma administração que está bastante desorganizada, espalhada em diversos prédios pela cidade, prédios alugados, que dão uma despesa só com aluguel em torno de R$ 9 milhões, além de toda a manutenção de edifícios que não são nossos”, destaca.