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07/03/2019 às 10:24, atualizado em 21/10/2019 às 16:01
Novo coordenador da Regional de Ensino de Santa Maria vai propor projetos nas escolas como forma de incentivar e ajudar no processo de aprendizagem
Paraense de Belém e vivendo em Brasília desde 2003, quando foi aprovado em um concurso público para a Secretaria de Educação do GDF, Augusto da Silva Freire já lecionou matemática para os ensinos fundamental e médio. Destacou-se no CEF 209 de Santa Maria, assumiu a direção da escola em 2012 e desenvolveu vários projetos, entre eles o bem-sucedido Mais Educação. A iniciativa, voltada ao estímulo do processo de aprendizagem com foco no audiovisual, transformou aquele centro de ensino em referência. Os resultados vieram na prática: a escola subiu de nota no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), registrando, em 2017, um crescimento de 50% em relação a 2015. Em entrevista à Agência Brasília, Augusto Freire falou sobre algumas das propostas para sua gestão à frente da Regional de Ensino de Santa Maria, que abriga mais de 27 mil estudantes.
Qual a maior dificuldade das escolas de Santa Maria?
Uma das grandes dificuldades que temos hoje em toda a cidade está ligada à área externa das escolas – a violência. Registramos muitos casos de assalto, tráfico de drogas, crimes e ações que agridem o dia a dia dos nossos alunos. Isto cria um clima de insegurança e atrapalha o processo de aprendizagem. É muita tensão e medo. É uma grande dificuldade que a gente tenta administrar junto ao Batalhão Escolar e à PMDF [Polícia Militar do Distrito Federal]. Outra dificuldade é a questão da infraestrutura das escolas. Precisamos resolver a questão das salas de aula: algumas são muito quentes, outras têm número elevado de alunos.
Há previsão de reformas e ampliação das escolas para resolver parte desses problemas?
Sim. Já solicitamos à Secretaria de Educação a reforma geral do Caic Santa Maria, Caic Albert Sabin, CEF 403 e CEF 416. Também foi pedida a ampliação do CEF 201, que ganhará dez salas; e do CEF 308, que terá outras 12 salas. Além disso, estamos solicitando a construção do primeiro Centro Interescolar de Línguas [CIL] de Santa Maria, assim como uma escola técnica e pelo menos três Cepis [Centros de Educação da Primeira Infância]. No momento, o que temos são reformas menores e pequenos reparos em algumas escolas. Precisamos melhorar significativamente a questão do espaço físico dessas unidades. Os estudantes e os profissionais da educação precisam ter uma escola melhor, mais arejada, uma escola sem muitos problemas na parte estrutural. Para isso, vamos orientar melhor a utilização dos recursos do PDAF [Programa de Descentralização Administrativa e Financeira] para poder atacar os problemas mais severos, de modo que possamos ter uma escola mais agradável para nossos alunos. Eles precisam gostar de estar na escola.
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Quais os projetos para melhorar as notas do Ideb em Santa Maria?
O desempenho das nossas escolas em relação ao Ideb foi relativamente mediano. Tivemos escolas que conseguiram atingir a média, outras até superaram e algumas ficaram abaixo. Elevar o Ideb das nossas escolas é uma meta. Para isso, vamos criar projetos sistematizados envolvendo as equipes gestoras das escolas. Vamos promover palestras e reforçar a orientação pedagógica motivacional para mostrar aos alunos a importância das avaliações. Precisamos apresentar a eles os elementos que compõem a nota do Ideb e explicar o porquê da necessidade de avançar nesses índices. Queremos também propor simulados e outras ações, de modo que os alunos possam se apropriar mais do conhecimento e evoluir no processo de aprendizado.
Qual o foco dessas iniciativas?
Queremos trabalhar intensamente na questão da leitura e da escrita. Queremos trazer o Planetário Itinerante para as escolas de Santa Maria e promover inciativas motivadoras e que despertem o interesse do aluno pelo aprendizado. Felizmente, temos alunos altamente capacitados e um corpo docente muito determinado a trabalhar, pessoas muito comprometidas. E tudo isso auxilia na nossa busca por resultados ainda maiores e melhores.