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09/04/2019 às 14:14, atualizado em 12/07/2019 às 16:19
Cem militares reforçam os trabalhos de conscientização da população e combate aos focos do mosquito transmissor em São Sebastião, Planaltina e Itapoã
O combate ao mosquito Aedes aegypti no Distrito Federal ganhou o reforço, nesta terça-feira (9), do Exército Brasileiro. Durante as próximas três semanas, 100 militares estarão no Itapoã, São Sebastião e Planaltina intensificando os esforços para eliminar os focos do mosquito e conscientizando a população sobre como evitar a proliferação do inseto.
No Itapoã, as ações começaram no início da manhã desta terça, com três militares acompanhando cada agente da Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde nas visitas aos domicílios. Na ação, os militares são instruídos pelos agentes sobre como identificar os focos do mosquito.
“Depois do reforço dos Bombeiros, agora o Exército vem para ajudar”, destaca a chefe de Vigilância Ambiental do Núcleo do Paranoá e Itapoã, Zeneide Duarte. “Queremos, com esse trabalho, conscientizar as pessoas sobre a gravidade da situação. Tem lotes cheios de sujeita e entulho, então é importante passar, mais uma vez, por esses locais reforçando o combate ao Aedes”.
Apoio
Em cada uma das três regiões administrativas programadas, está prevista a atuação de 32 soldados, além dos que ficarão no apoio logístico. Como contrapartida pelo trabalho do Exército, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (Sesa-DF) fornece aos militares combustível, protetor solar, água e repelente.
“Nessas três semanas, serão três áreas trabalhadas, mas tudo é passível de mudança na parceria, e podemos avaliar a necessidade de expandir o trabalho do Exército em outros locais”, adianta a subsecretária de Vigilância à Saúde, Elaine Morela.
De acordo com o último boletim epidemiológico da Sesa, Planaltina, São Sebastião e Itapoã são as regiões administrativas que registraram a maior incidência de casos prováveis de dengue no Distrito Federal neste ano. Até a semana epidemiológica n°13, foram registradas 926 ocorrências em Planaltina, 870 em São Sebastião e 557 no Itapoã.
* Com informações da Secretaria de Saúde