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15/05/2019 às 10:00, atualizado em 15/05/2019 às 14:32
O Dia do Gari é comemorado em 16 de maio. Uma data que homenageia esse profissional que, no DF, recolhe 2,6 mil toneladas de lixo diariamente
Faça chuva ou faça sol, eles estão lá, cuidando da sujeira que a população descarta nas ruas. Aproximadamente 2,6 mil toneladas de lixo são recolhidas diariamente no Distrito Federal, de acordo com o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) por exatos 4.011 garis: 621 são responsáveis pela coleta; 1.687 pela varrição, 411 pela pintura e catação; 350 pela direção dos veículos; e 942 por serviços operacionais. Tanta gente que faz dessa uma profissão desafiadora, o que torna imprescindível reconhecer o esforço desses profissionais. Aliás, o dia 16 de maio comemora o Dia do Gari, no Brasil.
Dentre tantos profissionais que merecem reconhecimento, dois deles chamam a atenção por seu bom humor e cortesia aos turistas que visitam a Igrejinha, na quadra 308 Sul do Plano Piloto. Além disso, a dupla usa o seu aparato de trabalho de forma diferente. Em dias de muito calor, por exemplo, eles amarram o chapéu que os protegem do sol para cima, o que faz lembrar duas orelhas de coelho. Sávio Santos, 24 anos, e Sandro Araújo, 23, são garis na empresa Sustentare, que presta serviço ao GDF. “Nós trabalhamos sempre com o sorriso no rosto e brincando. Quanto mais feliz você trabalha mais o dia rende”, conta Sávio. “Todos aqui gostam da gente, até oferecem cafezinho e são muito cooperativos”, contou.
A alegria com que Sávio e Sandro exercem seu trabalho chama a atenção da comunidade e de turistas que frequentam o local. Rui Pereira, 59 anos, por exemplo, veio de Santana do Livramento, na fronteira com o Uruguai, visitar Brasília. É a segunda vez que ele está na cidade. Rui ressalta a cordialidade com a qual foi recebido e, também, a limpeza das ruas. “Eu vi que a cidade é muito limpa e isso é um reflexo do trabalho deles. Tem cidades que você chega e percebe que a limpeza está abaixo do desejado. Aqui em Brasília a limpeza é superior a muitas cidades brasileiras e os garis ainda nos recebem felizes da vida”, elogia.
O principal desafio dos profissionais da limpeza é a conscientização pela separação dos diferentes tipos de lixo, mas eles também exercem uma profissão arriscada. Além de correr pelas ruas, andam em caminhões em movimento e se deparam com objetos cortantes sem identificação. “Já nos ferimos em cacos de vidro, já perfuramos o dedo com seringas e até nos machucamos com espetos de churrasco. Por isso, pedimos que as pessoas tenham responsabilidade e identifiquem os seus lixos”, diz Sávio.
Para trabalhar como gari é importante que a condição física esteja em dia. O Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) é o setor responsável pelos treinamentos periódicos e procedimentos operacionais desse profissional. De acordo com a instituição, os uniformes devem conter faixas refletivas, bonés, luvas, botas, óculos, capas de chuva, máscaras, protetor solar, cones, bandeirolas e bastão sinalizador de sinalização para varrição. Além disso, as empresas terceirizadas pedem que o candidato à vaga tenha o ensino fundamental ou médio completo.