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17/06/2019 às 19:14, atualizado em 29/06/2019 às 13:20
A iniciativa avaliará cinco etapas: saúde, nutrição, cuidado parental expansivo, segurança e proteção e aprendizado precoce dos 5.570 municípios brasileiros e do DF
Em busca do desenvolvimento infantil, a primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha, assinou nesta segunda-feira (17) o Termo de Outorga e Aceitação (TOA), que dá início ao projeto “Índice Município Amigo da Primeira Infância”. A iniciativa avaliará cinco etapas: saúde, nutrição, cuidado parental expansivo, segurança e proteção e aprendizado precoce dos 5.570 municípios brasileiros e do DF. Também assinaram o TOA, o presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa do DF (FAP-DF), Alexandre Santos, e a pesquisadora da Universidade de Brasília (UnB) Muriel Gubert.
A primeira-dama destacou a importância do projeto e ressaltou que o índice contribuirá para o programa Criança Feliz Brasiliense, lançado em maio deste ano. “Tenho dito que o Criança Feliz é a menina dos olhos do DF, mas não bastava só trazer trazê-lo para cá. Precisamos colocar pessoas técnicas e competentes à frente dele. Elas saberão identificar o que podemos melhorar e em quais áreas temos que investir para evoluirmos de forma positiva”, comenta.
Para Santos, quando a gestão têm indicadores é mais fácil tomar decisões em momentos de crise e que os recursos estão escassos. “O governador delegou que nós usássemos os recursos de Ciência, Tecnologia e Inovação no enfrentamento dos grandes problemas da cidade e é o que estamos fazendo. Tomara que continuemos fomentando projetos como esse para contribuir cada vez mais no DF”, disse.
O projeto foi aprovado no edital Grand Challenges Explorations – Brazil: Data Science Approaches to Improve Maternal and Child Health in Brazil e elaborado em parceria com a Bill & Melinda Gates. Com recurso do FAP-DF, o custo será de R$ 201.500. Segundo a pesquisadora Muriel Gubert, que ajudou a desenvolver a iniciativa, o DF será o único local do país que terá índices por regiões. “Quando falamos sobre desenvolvimento precoce infantil não estamos falando só de dar saúde e educação. Não adianta ela ter acesso a creche, mas em casa não ser estimulada ou não ter acesso básico à alimentação”, explica.
Muriel diz que com o projeto será possível direcionar a criação de políticas públicas, além de poder comparar cada município. “Os gestores saberão as fortalezas e fraquezas para tentar concertar e oferecer um ambiente mais propício para a primeira infância”. A previsão é de que o índice, que estará disponível em uma plataforma online interativa, esteja pronto até junho de 2020.