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18/06/2019 às 15:47
Projeto-piloto de acolhimento na atenção primária de Ceilândia tem enfermeira no comando – e pronta a dar respostas claras e imediatas
Começou a funcionar, nesta terça-feira (18), o projeto-piloto da sala de acolhimento, destinada a organizar o fluxo de pacientes na Atenção Primária de Ceilândia. O atendimento teve início na Unidade Básica de Saúde (UBS) 16 do Sol Nascente. A partir de hoje, uma enfermeira atenderá, na sala, as demandas espontâneas e emergenciais da população do Trecho 1 da região, das 7h às 18h.
“A sala de acolhimento é um serviço que visa a garantir mais acesso ao usuário. O enfermeiro que vai compor essa sala é respaldado para dar resposta a essas demandas espontâneas da Atenção Primária, de forma a direcionar o cuidado e garantir que os usuários acessem o serviço”, afirmou o coordenador da Atenção Primária à Saúde, Elissandro Noronha.
Uma dessas usuárias foi a dona de casa Maria do Socorro, 43 anos, que levou à UBS seu filho de 13 anos com catapora. Para ela, o atendimento na sala de acolhimento foi excelente. “A enfermeira me atendeu bem, passou remédio, explicou tudo direitinho e deu atestado”, relatou.
Segundo a enfermeira responsável pela sala de acolhimento, Catharine Miranda, o objetivo do principal do serviço é melhorar o fluxo e dar uma resolutividade maior aos atendimentos.
[Olho texto=”Tenho a possibilidade de atender, avaliar e prescrever.” assinatura=”Catharine Miranda, enfermeira em Sol Nascente” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
“Resolvo problemas do paciente, dos casos agudos aos mais simples e, com isso, consigo minimizar a quantidade de atendimentos das outras equipes que atendem de forma mais contínua”, destaca ela.
Triagem
Para facilitar a triagem dos pacientes logo na entrada da unidade de saúde, um servidor será destacado nos próximos dias para atender as pessoas assim que chegarem à UBS. A iniciativa será semelhante à do serviço Posso ajudar?, oferecido em estabelecimentos comerciais.
“Hoje, a grande reclamação que temos, na Saúde, é o bate-e-volta que a população faz nas unidades, de chegar e não conseguir uma porta de entrada. Com esse servidor na entrada, eles serão direcionados para o devido lugar”, explicou o diretor da Atenção Primária da Região de Saúde Oeste, Maurício Fiorenza.
“Tendo acesso à Sala de Situação, eles podem informar ao paciente para qual UBS devem ir, e sobre o atendimento da sala de acolhimento”, ressalta.
Vulnerabilidade
De acordo com o diretor, a ideia do projeto-piloto é instalar mais salas de acolhimento em UBSs de Ceilândia que atendam pessoas em uma situação de maior de vulnerabilidade social. “Somente em Sol Nascente, são 96 mil pessoas. Se somar com Pôr do Sol, pode chegar a 120 mil. E ainda tem a Expansão do Setor O, que é tão vulnerável quanto eles. Por isso, estamos avaliando formas de atender melhor nessas regiões”, contou Fiorenza.
* Com informações da Secretaria de Saúde/DF