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04/07/2019 às 19:02, atualizado em 04/07/2019 às 19:36
Duas operações médicas surpreenderam o país. Mais de 2,4 mil profissionais foram nomeados. UBSs foram abertas, prédios foram reformados
Diz a Constituição Federal: saúde é direito de todos e dever do Estado, que deve garantir acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua a promoção, proteção e recuperação. Com esse objetivo, o GDF se esforça para prestar serviços com qualidade e agilidade e, assim, dar dignidade do cidadão.
Prioridade desde o marco zero da gestão, em seis meses o serviço público de saúde voltou a funcionar, com força-tarefa para minguar filas de cirurgias – foram 31.162 -, equilibrar as contas, abrir unidades, reformar espaços e, principalmente, ampliar a gestão estratégica. Enfim: aos poucos, o atendimento melhora.
E, particularmente, um orgulho: o pioneirismo na realização de feitos médicos. A cirurgia para cura da diabetes do tipo 2, a primeira pelo Sistema Único de Saúde (SUS), levou o DF às manchetes positivas em todo o país. No Hospital da Criança (HCB), as gêmeas siamesas Lis e Mel foram separadas, com sucesso, aos dez meses de idade: a cirurgia exigiu mais de 50 profissionais.
Na administração, o GDF conseguiu, na Câmara Legislativa do DF, aprovar a ampliação da gestão do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF) ao Hospital Regional de Santa Maria e às seis Unidades de Pronto Atendimento (UPA), além do Hospital de Base. Garantindo estruturas 100% públicas, agora as unidades têm regras próprias de gestão patrimonial, orçamentária e de pessoal.
Com possibilidade de optar por trocar de área, 53% dos servidores preferiram permanecer nas unidades com todos em regime de cessão especial, com todos os direitos mantidos. Além disso, o um universo de contratações chega a 2.420 profissionais de saúde, sendo que mais de 600 já estão trabalhando e os demais comecem até agosto.
[Olho texto=”Esses seis meses foram fundamentais para organizarmos a saúde pública, que estava um caos, e estabelecer as bases e condições para melhorias definitivas” assinatura=”Osnei Okumoto, secretário de Saúde do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
As principais foram o dimensionamento de recursos humanos e início da seleção de profissionais para recompor os quadros de pessoal das oitos unidades, a manutenção e a reforma das UPAs e HRSM e, por fim, está promovendo o reabastecimento de medicamentos e materiais médicos hospitalares.
Para Osnei Okumoto, os avanços ocorrem pouco a pouco graças a medidas como a ampliação do Instituto de Saúde, com a consequente contratação de profissionais de saúde, reforma das unidades, manutenção e aquisição de equipamentos, além da garantia de insumos e medicamentos nas UPAS.
Combate à dengue
O governo enfrentou a epidemia com coragem. A Secretaria de Saúde reativou o serviço dos caminhões de fumacê e colocou cerca de 470 agentes em campo para inspecionar áreas e residências com possibilidade de proliferação do mosquito Aedes aegypti. Servidores da Vigilância Ambiental, SLU e profissionais cedidos de outros órgãos como o Corpo de Bombeiro Militar e Defesa Civil foram às ruas.
Para tratar os doentes e ajudar no atendimento nos prontos-socorros, o governo contratou tendas para hidratação de pacientes com suspeita de dengue. Em 37 dias de atuação, 36.244 atendimentos foram realizados. Desse total, 24.644 estavam com suspeita de dengue, 7.749 receberam hidratação ou medicação e 682 precisaram ser levados para hospitais.
“As tendas prestaram um serviço relevante à população no atendimento aos casos de dengue, tanto que o percentual de remoção de pacientes para unidades de saúde foi inferior a 2% do total de pessoas acolhidas”, afirmou o secretário Osnei Okumoto.
O DF contou com ajuda de dez tendas da força-tarefa para hidratação de pacientes, instaladas nos locais com maior incidência de casos de dengue. Três delas foram desativadas anteriormente, no Varjão, Estrutural e São Sebastião. As últimas funcionaram no Guará, Itapoã, Planaltina, Sobradinho II, Samambaia, Ceilândia e Brazlândia.
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