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11/07/2019 às 08:00, atualizado em 12/07/2019 às 13:02
Agência Brasília acompanha linha de produção das placas no DER/DF. Elas foram criadas em um projeto que até virou obra do acervo permanente do Museu de Arte Moderna de Nova York
Junta bandejas e pé. Solda. Pinta. Espera secar. Escolhe a cor. Adesiva. Define as informações. Manda letras para a máquina de plotagem. Recorta. Cola. E eis que, voilá!, nasce uma placa de endereçamento de Brasília.
Assista ao vídeo produzido pela Agência Brasília:
Verdes, marrons, azuis ou brancas, seja na horizontal ou em totens e prismas verticais, elas estão espalhadas às centenas pelo Quadradinho. Criadas em 1976 – em um projeto que até virou obra do acervo permanente do Museu de Arte Moderna (Moma) de Nova York –, as placas ícones da capital orientam, enfeitam e se destacam por serem únicas do tipo no mundo.
Desde 2017, a produção de uma placa de endereçamento de Brasília está a cargo do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER/DF), órgão do Governo do DF. Toda a linha de montagem é manual em um trabalho de equipe que envolve apenas oito funcionários do Departamento de Sistema Viário no processo, que leva três dias para ser concluído.
O primeiro passo é montar e soldar as peças de aço pré-moldadas adquiridas pelo GDF. A variação das placas é grande, mas os formatos são basicamente dois: L, de local (que são os totens, com informações na vertical), e S, de sinalização (as indicativas, com posição horizontal). Neste último caso, usa-se uma base de sustentação e afixação no solo. O número de bandejas (que é cada linha do que é escrito) vai de S1, com uma linha de orientação, a S5, com cinco.
[Olho texto=”O pichador que destrói, escreve ou cola informações nas placas não tem noção do custo que isso é gerado para os cofres públicos, além de todo o trabalho que dá para recuperar ou fazer uma nova” assinatura=”Daniela Melo, Núcleo de Sinalização do DER/DF” esquerda_direita_centro=”centro”]
Após a solda das peças e do resfriamento das junções, a peça ganha formato. Em seguida é enviada para pintura cinza, cor padrão das bases. Só para a secagem são 24 horas, tempo necessário para a aplicação da película de vinil colorida. Enquanto isso, o setor de plotagem imprime as letras e um dos funcionários faz, com um estilete, o que chamam de “depilação” de letra por letra. Medida na régua a distância de cada uma delas, parte-se para a finalização com a colagem da informação.
Demandas
Em média, são produzidas 100 placas por mês, de acordo com a demanda e com a linha de produção compartilhada com as placas de sinalização do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Cada uma delas ao custo médio de R$ 840.
O DER/DF também é responsável pela manutenção das placas danificadas em colisões ou vandalizadas com adesivos ou pichações. Quando isso acontece, a substituição se impõe. E, claro, a fatura vai para o bolso do contribuinte. O órgão ainda estuda a possibilidade de cobrar os danos causados por pichadores e condutores em acidentes de trânsito – como já é feito pela CEB em postes derrubados.
“O pichador que destrói, escreve ou cola informações nas placas não tem noção do custo que isso é gerado para os cofres públicos, além de todo o trabalho que dá para recuperar ou fazer uma nova”, comenta a técnica do Núcleo de Sinalização do DER/DF Daniela Melo, que fala com orgulho do trabalho que acompanha.
Cemitério de placas
O galpão de produção das placas funciona no Parque Rodoviário do DER/DF, próximo ao Colorado e à Torre de TV Digital. Coordenados pelo chefe do Núcleo de Sinalização do DER, Dorotil Rodrigues, o superintendente de Operações Murilo de Melo e a técnica Daniela Melo cuidam da linha de montagem.
Por lá há também um cemitério de placas em que o material é estocado para reciclagem e reaproveitamento. A maior demanda de placas é no Plano Piloto de Brasília, mas os símbolos de direcionamento da cidade passam a ser cada vez mais vistos nas regiões administrativas.
“Além disso, fica fora do padrão e do que foi planejado e não fazemos”, explica Daniela.
A altura e o posicionamento das sinalizações são estrategicamente pensados para que quem esteja passando de carro leia e absorva com facilidade, mesmo em movimento, as informações expostas.
As placas de endereçamento de Brasília já foram feitas de cimento, mas por medidas de segurança foram substituídas por aço galvanizado – o que, além de evitar a corrosão pela permanente exposição ao tempo, protege condutores no caso de impactos em acidentais no trânsito.
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