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23/08/2019 às 15:46, atualizado em 23/08/2019 às 15:47
Mariana Menezes, de Uberaba, conduzirá a OSTNCS pela primeira vez, num repertório que inclui a paraense Cibelle Donza, do gênero contemporâneo, e três estrangeiras
A apresentação da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) na próxima terça-feira (27), no Cine Brasília, será conduzida por uma maestrina que apresentará obras de compositoras eruditas.
Mariana Menezes, mineira de Uberaba, conduzirá a OSTNCS pela primeira vez, num repertório de mulheres que inclui a jovem paraense Cibelle Donza, do gênero contemporâneo, e três autoras estrangeiras: Fanny Mendelssohn, irmã do clássico Felix, a francesa Cécile Chaminade e a estadunidense Amy Beach, do romantismo.
“É uma belíssima iniciativa da Sinfônica do Teatro Nacional e de seu conselho curatorial – que, com isso, valorizam o trabalho da mulher e ajudam o público a tomar consciência da inserção feminina também no mercado profissional da música erudita”, elogia Mariana.
A peça de Fanny, Abertura em Dó Maior, é uma música clássica “muito gostosa de ouvir”, segundo a maestrina. Ela lembra que a compositora, que chegou a ser comparada favoravelmente a Mendelssohn, teve de viver à sombra do irmão pela dificuldade das mulheres da época em se projetar profissionalmente. “Ela teve de ceder, mas para nossa sorte continuou a compor”, diz Mariana.
A música seguinte, de Cécile Chaminade, com duração de sete minutos, é classificada pela regente como “belíssima”, “de extremo virtuosismo” na flauta, que terá como solista Mechthild Bier, do corpo sinfônico da orquestra. “Tenho certeza que a melodia ficará na memória do público”, prevê.
Depois do intervalo será a vez da paraense Cibele Donza, em Passárgada. “Apesar de curta (5 minutos e meio), a composição tem elementos do contemporâneo e ao mesmo tempo resgata ritmos regionais, no que chamamos de gingado”, ensina a regente.
A música também tem forte presença da percussão, um vibrafone e o “efeito mágico da vibração de uma taça de cristal”, descreve ela.
Incrível e brilhante
O ápice será “uma sinfonia incrível e brilhante”, promete a maestrina, referindo-se ao trabalho de Amy Beach, Sinfonia em Mi menor, Gaelic. São 39 minutos e quatro movimentos percorrendo sonoridades que remetem à cultura celta da Irlanda e da Escócia.
Admiradora de Antonín Dvo?ák, Mariana explica que a norte-americana chegou a ser comparada a Johannes Brahms.
Sobre o lugar da mulher no mercado de trabalho da música erudita, Mariana diz que a participação delas é crescente. E confidencia que nas provas de concursos, biombos escondem o gênero de quem está concorrendo e carpetes amortecem o ruído de eventuais saltos.
“Já não é incomum mulheres nos corpos sinfônicos, mas é mais raro tê-las regendo ou sendo lembradas por suas composições. Por tudo isso, este concerto será notável”, exulta.
Serviço
Concerto As compositoras
Data: 27/08 às 20h
Programa
– Fanny Mendelssohn Hensel – Abertura em Dó Maior
– Cécile Chaminade – Concertino para flauta e orquestra – Solista Mechthild Bier
– Cibele J.Donza – Passárgada em Noites e Luzes (Muitas Luzes)
– Amy Beach – Sinfonia em Mi menor, Gaelic
Regência da maestrina Mariana Borges Menezes
Local: Cine Brasília
Entrada gratuita por ordem de chegada até a lotação do espaço. Os portões abrem às 19:15 para idosos e pessoa(s) com deficiência e às 19:30 para o público em geral.
Dúvidas e informações: 3325-4030
* Com informações da Secretaria de Cultura-DF