19/09/2019 às 19:35

Hospital de Base ganha sistema que racionaliza gastos

Demais hospitais e UPAs administrados pelo Instituto de Saúde (Iges-DF) também adotarão a inovação tecnológica de gestão de recursos humanos e de materiais

Por Agência Brasília *

Um novo sistema de gestão para melhorar a administração de todos os recursos humanos e materiais hospitalares começou a ser implantado pelo Instituto de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF). O Hospital de Base (HB) foi o primeiro a receber a inovação tecnológica (ainda está sendo ajustada). Mas também estão sendo contemplados o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e as seis Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).

“É um salto que estamos dando na qualificação dos recursos humanos e sistemas, com foco, principalmente, na economia de recursos e melhor atendimento ao paciente. Agora, porque teremos um domínio muito maior de todos os nossos processos de trabalho”, ressaltou o diretor-administrativo do Iges-DF, Manoel Pafiadache.

O superintendente de Tecnologia da Informação (TI), Marcos Flávio de Souza, detalhou que o sistema gerencia informações estratégicas, administrativas, financeiras, clínicas e assistenciais, proporcionando uma gestão mais eficiente e melhor atendimento para os pacientes, assim como ocorre nos melhores hospitais do Brasil.

[Olho texto=”A nova ferramenta permite gerar relatórios mais detalhados” assinatura=”Marcos Flávio de Souza, superintendente de Tecnologia da Informação (TI) do Iges-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”]

“O Instituto de Saúde está migrando de um simples prontuário eletrônico para um Sistema de Gestão Hospitalar que integrará os dados dos prontuários dos pacientes aos controles de estoques (farmácia e almoxarifado), ao financeiro e demais setores, aumentando o controle sobre o atendimento e os gastos”, ressaltou Souza.

Eficiência do sistema
Os benefícios são a apuração de custos, redução do tempo para a classificação de risco e atendimento em razão da eficiência do sistema – além de  monitoramento da produção dos profissionais, melhor gestão de documentos e exames laboratoriais e uso eficiente de todos os recursos disponíveis, resultando na melhoria da qualidade do atendimento.

“Futuramente, a ferramenta vai rastrear todos os medicamentos e insumos utilizados por paciente. Com a reunião de informações clínicas e assistenciais de todos os atendimentos, será possível mensurar exatamente quanto é gasto com cada paciente”, enfatizou Marcos Flávio.

A ferramenta também vai simplificar o armazenamento de dados, facilitando o dia a dia de médicos, equipe de enfermagem e demais profissionais de saúde, além de garantir a segurança do paciente.

Cronograma
No Hospital de Base, já foram iniciados os módulos de controle de estoque, manutenção, lavanderia, contabilidade, financeiro, painel de indicadores, controle de fila e farmácia.

Há aproximadamente um mês, foi lançado o módulo prontuário eletrônico, voltado para enfermagem, médicos e equipe multidisciplinar. O sistema é usado nos serviços de classificação de risco, centro cirúrgico, pronto atendimento, internações, ambulatório, portaria, controle de salas, oncologia, laboratório, nutrição, higienização de leitos e gestão de documentos. 


Principais benefícios 

Foto: Davidyson Damasceno/Iges-DF

Foto: Davidyson Damasceno/Iges-DF

 Integração com processos de diversas áreas

Ferramentas que dão suporte a decisões clínicas baseadas em evidências, conhecimento farmacêutico e equipamentos de monitorização do paciente.

Garante a legibilidade absoluta das informações do prontuário.

Otimiza a comunicação entre profissionais de saúde no atendimento ao paciente.

Assegura a padronização e a eficiência dos processos clínico-assistenciais.

Facilita a análise estatística das informações clínicas e a utilização de protocolos clínicos.

Colabora com a satisfação dos pacientes por meio da agilidade proporcionada durante o atendimento.

Contribui com a humanização do atendimento.

Assegura as atividades realizadas pelos profissionais de saúde e garante a qualidade na assistência ao paciente

Proporciona maior controle dos riscos e eventos adversos, aumentando a segurança do paciente.

Contribui para a redução de custos com desperdícios de materiais e medicamentos.

Viabiliza a substituição do SAME por um processo 100% digital, maximizando a segurança das informações.

Atendimento mais rápido, ágil e dinâmico, além de uma abordagem mais humanizada.

Identificação natural dos casos mais graves, garantindo a priorização à vida.

Maior qualificação no serviço prestado aos pacientes.

Organização do fluxo de pessoas nas urgências e emergências.


 

* Com informações do Iges-DF