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26/09/2019 às 20:51, atualizado em 26/09/2019 às 20:52
Em parceria da Embaixada da Polônia com órgãos do GDF, alunos da Escola 831 também fizeram coleta de lixo para celebrar Semana Climática da União Europeia
Estudantes da Escola 831 de Samambaia aprenderam que, para proteger o planeta, é preciso começar com ações locais. A conscientização ambiental aconteceu nesta quarta-feira (25), por meio de atividades promovidas pela Embaixada da Polônia em parceria com a Secretaria de Relações Internacionais (SRI-DF) e do Instituto Brasília Ambiental (Ibram), no âmbito da Semana Climática da União Europeia. Trinta e cinco estudantes participaram das ações, que incluíram ciclo de mini-palestras, plantio de árvores e coleta de lixo, entre outras atividades.
Tendo como base a sustentabilidade e a redução da produção de resíduos, os materiais utilizados são biodegradáveis. Poucos conheciam a variedade de produtos eco-friendly (amigável ao meio ambiente) e tiveram a oportunidade de utilizar alguns deles, como copos de fibra de mandioca, pratos comestíveis, luvas e sacos plásticos de decomposição mais rápida, o que ajudou a instrumentalizar e auxiliar os participantes de maneira consciente, durante as etapas de atividades.
Nas mini-aulas, os estudantes aprenderam sobre o ciclo da chuva, a formação das bacias hidrográficas e a biodiversidade do Cerrado. Assim, também foi exposta a importância da correta destinação do lixo gerado, o que impacta diretamente na preservação ambiental. Com o apoio de maquetes e a condução de um quizz, eles testaram seus primeiros conhecimentos sobre o tema.
Para aumentar a noção de pertencimento e cuidado com a região, eles realizaram a ação de coleta de lixo nas redondezas da escola. Diversos objetos e materiais foram encontrados, em diferentes estágios de degradação, e trouxeram à tona a reflexão sobre a importância de olhar para a comunidade e conscientizá-la, além das políticas de preservação, reciclagem e limpeza.
Em seguida, realizaram o plantio de cinco mudas de árvores no jardim da escola e aprenderam sobre esse processo desde a escavação até a adubagem.
Michele Yasmin, 13, aprendeu que a presença das árvores fortalece o solo e evita o deslizamento de terra e residências nas épocas de chuva, além de que elas também produzem oxigênio. “A natureza que dá vida para a gente e o nosso sufoco vem da falta de cuidado com ela. Aprendemos a desmaltratar as árvores”, disse a aluna.
Durante a contação de histórias, estudantes se voluntariaram para reproduzir os sons da natureza e dos animais. A narrativa falava sobre um sapo que tentava sair de um buraco na terra, enquanto outros animais diziam “desista”. Em vez disso, o sapo ouvia “insista”, o que fez com que ele tomasse sempre mais coragem. Na moral da história, a ação ambiental é feita por cada um. E, enquanto houver aqueles que acreditam nas ações de melhoria local, a transformação pode ganhar escala global.
Durante todas as atividades, também colocaram a “mão na massa” a encarregada de Negócios da Embaixada da Polônia no Brasil, Marta Olkowska, a assessora especial da SRI-DF, Thaís Barbosa, e a assessora de projetos especiais do Brasília Ambiental, Erika Gadelha, além de outros representantes das três instituições.
“Se eu não fosse diplomata de carreira, seria ativista ambiental”, disse Olkowska aos participantes na ocasião. “É possível mudar este mundo, bem perto de cada um de nós.”
Estratégia do Programa Embaixadas de Portas Abertas
A iniciativa também surge como desdobramento do Programa Embaixadas de Portas Abertas (Pepa) – coordenado pela Secretaria de Relações Internacionais (SRI-DF), com apoio da Secretaria de Educação (SEEDF) e da Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília (TCB) –, do qual a Embaixada da Polônia e a EC 831 são parceiras e com o qual já haviam realizado outras atividades em conjunto, voltadas para o intercâmbio cultural e o aprendizado sobre a cidadania global.
“Iniciativas como essa fortificam e demonstram a importância do Pepa como um catalisador de mais ações entre as embaixadas e as escolas para um impacto local mais direto”, explica Barbosa.
* Com informações da Secretaria de Relações Internacionais