27/09/2019 às 17:16, atualizado em 27/09/2019 às 17:17

Hospital Regional de Ceilândia celebra Dia Nacional da Doação de Órgãos

Evento faz parte das atividades do Setembro Verde

Por Agência Brasília *

O Hospital Regional de Ceilândia (HRC) celebrou, nesta sexta-feira (27), o Dia Nacional da Doação de Órgãos. A ação contou com palestras e depoimentos voltados à conscientização dos profissionais de saúde e da população a respeito do transplante de órgãos e tecidos.

“A conscientização da população é a nossa principal ferramenta para aumentar o número de doações”, enfatizou a enfermeira e coordenadora da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante do HRC, Cíntia Lima.

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Também foram apresentados dados técnicos sobre o sistema de transplantes do Distrito Federal e destacada a importância da cooperação entre a Secretaria de Saúde e os demais entes estatais.

“Possuímos o maior sistema público de transplantes do mundo e a integração entre os diversos setores permite a realização de ações que resgatem a qualidade de vida para o transplantado”, explicou o chefe do Núcleo e Relacionamento Intra-hospitalar da pasta, Marcelo Balieiro.

Exemplo prático da melhoria no estado de saúde dos pacientes é o relato de Marilea Martins, que recebeu um rim há dois anos. “A doação do órgão significou uma nova oportunidade de viver. Hoje, sou corredora de rua e, sem dúvidas, tenho uma nova vida”, comentou.

Estímulo

A campanha do Setembro Verde, realizada em todo o país, incentiva o debate sobre a doação e o transplante de órgãos. Para se tornar um doador, o cidadão interessado só precisa informar seu desejo à família, pois a doação só ocorre com autorização dos parentes mais próximos.

Por isso, é importante que as pessoas conversem com seus familiares e expressem a vontade de se tornar doador após a morte.

Atualmente, a negativa familiar é o principal motivo para a não doação. O objetivo da campanha é incentivar o cidadão a declarar a seus familiares e amigos a intenção de ser doador.

Podem ser doados rins, coração, pulmões, fígado, pâncreas e também tecidos (ossos, tendões, pele, córneas e válvulas cardíacas etc). Significa que um único doador pode salvar até dez vidas.

 

* Com informações da Secretaria de Saúde