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Abaixo listamos as Secretarias, Órgãos e Entidades vinculados ao Governo do Distrito Federal, para acessá-los clique na lista ou pesquise.
Na lista abaixo são listadas todas as Administrações Regionais que compõe o Distrito Federal, para acessá-los clique na lista ou pesquise.
08/11/2019 às 15:52, atualizado em 09/11/2019 às 15:37
Serviços de caráter repetitivo como os prestados pelo Detran, que podem ser substituídos pela automatização, deverão ser modernizados
Rapidez, transparência e eficiência são o que o cidadão mais espera ao buscar atendimento em um órgão público. Com este propósito, e em busca da melhoria da qualidade do serviço prestado em Brasília, o Governo do Distrito Federal (GDF) discute a implementação da inteligência artificial (IA), já bastante aplicada na iniciativa privada, em prol do atendimento à comunidade.
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Nesse sentido, foi realizado nesta sexta-feira (8), em Brasília, o seminário internacional Os Desafios da Contratação GovTech no Brasil – os caminhos para adoção de soluções de Inteligência Artificial pelo Poder Público. O evento transcorreu na sede do Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP).
O propósito é quebrar as barreiras da burocracia, tão questionada por quem busca o serviço público, e gerar economicidade aos cofres do Executivo, promovendo eficiência ao Estado. O Estado mais perto do cidadão é uma das metas do plano estratégico do GDF 2019-2060, no Eixo Gestão Estratégica.
O seminário foi promovido pela Procuradoria-Geral do Distrito Federal e pela Fundação de Apoio à Pesquisa do DF (FAPDF), com apoio da Secretaria Extraordinária de Relações Internacionais. A ocasião serviu para que os diversos órgãos públicos do Distrito Federal pudessem debater a implementação da inteligência artificial no médio prazo.
O termo GovTech tem sido conceituado como o conjunto de soluções inovadoras que possibilitam às instituições públicas exercerem suas competências mediante o uso de ferramentas digitais, bem como de novas tecnologias, relacionadas à análise e geração de dados. Ele é caracterizado, entre outros elementos, pela capacidade de máquinas literalmente aprenderem – daí o termo inteligência artificial.
A ideia é que a tecnologia não seja utilizada somente como uma forma de ajudar o cidadão na vida privada, a exemplo do que já é feito por aplicativos de entrega de comida, de transporte particular ou de hospedagem.
“Temos capacidade de implementá-la também no governo, para que essas relações lentas, burocráticas e desgastantes para o cidadão tornem-se mais ágeis e eficientes”, aposta o secretário da Casa Civil, Valdetário Monteiro, citando o Detran como exemplo de futuro avanço de atendimento.
Idealizador do seminário, o procurador-geral adjunto da Fazenda Distrital, Flávio Jardim, lembra que no Judiciário o reflexo da aplicação da inteligência artificial dará agilidade à tramitação de processos no órgão. “Isso porque servidores voltados a ações burocráticas poderão ser redirecionados a outras funções, melhorando ainda mais.”
Com o apoio do Banco de Brasília (BRB), o seminário reuniu autoridades do Poder Judiciário brasileiro, como o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes, embaixadores e estudiosos do tema da inteligência artificial.
* Com informações da Fundação de Apoio à Pesquisa do DF