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18/11/2019 às 16:36, atualizado em 18/11/2019 às 17:28
Marco histórico é resultado de ações como rondas periódicas, manutenção prévia de viaturas e instalação de uma caixa d’água de 45 mil litros
Pela primeira vez em quatro anos, o Jardim Botânico de Brasília (JBB) não registrou qualquer foco de incêndio em seus quase 5 mil hectares. O marco histórico é resultado do trabalho de prevenção e vigilância desenvolvido pela Brigada de Incêndios Florestais do parque, que efetuou 125 quilômetros de aceiros mecânicos e negros dentro da Estação Ecológica do JBB (EEJBB) e na Área de Proteção Integral Gama Cabeça de Veado. Além disso, palestras, capacitação e treinamentos foram oferecidos para servidores com o intuito de qualificá-los para proteger a unidade de conservação.
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A diretora-executiva do JBB, Aline De Pieri, ressaltou a importância do trabalho de prevenção, fundamental para a preservação do Cerrado. “Estávamos apreensivos com o período seco neste ano, devido ao grande volume de chuva registrado nos primeiros meses do ano, o que favoreceu o acúmulo de material orgânico no solo. Isso é um verdadeiro combustível para o fogo. Mas graças ao trabalho da nossa brigada, não registramos nenhum foco aqui dentro”, comemorou.
O último incêndio de maiores proporções no interior da EEJBB aconteceu em 2014, queimando cerca de 140 hectares. Em 2017, o fogo destruiu 3 hectares e, em 2018, 2,5 hectares.
A equipe da brigada, com o apoio dos servidores do JBB, combateu ao todo 14 focos de incêndio ao redor da unidade de conservação em 2019. De acordo com o gerente de Preservação do JBB, Pedro Cardoso, ações como rondas periódicas, manutenção prévia das viaturas e a instalação de uma caixa d’água de 45 mil litros dentro da Estação Ecológica foram fundamentais. Houve, ainda, reforço de quatro brigadistas contratados pelo Brasília Ambiental (Ibram).
“Sabemos que o fogo é inevitável, mas as ações de prevenção podem minimizar os impactos e o estrago dos incêndios florestais. O monitoramento que realizamos no período da seca foi determinante para o sucesso do trabalho em um ano em que registramos recorde de altas temperaturas e baixas umidades”, complementou Pedro Cardoso.
Algumas medidas são fundamentais para reduzir o número de ocorrências de incêndios florestais. O aceiro negro, por exemplo, é uma técnica eficiente que utiliza fogo controlado para abaixar a vegetação. A intervenção evita que um incêndio iniciado na área externa se propague em direção a uma área protegida. Já o chamado aceiro mecânico é realizado por máquinas que abrem a vegetação.
A instalação de reservatórios de água para facilitar o abastecimento dos caminhões-pipa também é uma medida importante para auxiliar no combate às chamas. A Secretaria de Meio Ambiente do DF instalou neste ano três equipamentos em áreas estratégicas, como a própria Estação Ecológica do JBB. Clique aqui para saber mais.
Além disso, foram realizadas oito blitze educativas em diferentes pontos do DF para conscientizar a população sobre a importância da prevenção dos incêndios florestais. O objetivo é alertar e sensibilizar os motoristas sobre a proibição e os perigos da queima de lixo e restos de poda. Clique aqui para saber mais.
* Com informações do Jardim Botânico