05/12/2019 às 13:50, atualizado em 05/12/2019 às 14:26

UPAs atuam sob novo sistema de gestão

Ferramenta permite gerar dados financeiros detalhados de cada paciente e melhora a gestão dos recursos e o atendimento dos pacientes

Por Agência Brasília *

Todas as seis Unidades de Pronto Atendimentos (UPAs) do Distrito Federal já contam com o novo sistema de gestão hospitalar capacitado para garantir uma administração mais eficiente de todos os recursos humanos e materiais, bem como um melhor atendimento aos pacientes e usuários dessas unidades. A primeira a receber foi a de Ceilândia, em outubro, e as demais – Núcleo Bandeirante, Recanto das Emas, Sobradinho, São Sebastião e Samambaia – foram contempladas em novembro.

O Iges/DF investiu R$ 21 milhões para implantação da ferramenta. Desse total, R$ 13,4 milhões foram aplicados em um sistema de cabeamento estruturado de rede, R$ 5,5 milhões em switches (equipamentos que possibilitam a conexão em redes) e R$ 2,1 milhões na compra de 400 computadores. Está em andamento um processo para aquisição de duas mil máquinas.

A primeira unidade do Iges/DF a receber o Sistema de Gestão Hospitalar Soul MV foi o Hospital de Base. Em breve, também será contemplado o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), integrando as oito unidades administradas pelo Iges/DF num sistema único e moderno de gestão. Segundo o superintendente de Tecnologia da Informação (TI) do Iges/DF, Marcos Flávio de Souza, “o Soul MV gerencia informações estratégicas, administrativas, financeiras, clínicas e assistenciais, proporcionando uma gestão mais eficiente e um melhor atendimento para os pacientes, assim como ocorre atualmente nos melhores hospitais do Brasil”.

O Iges/DF está migrando de um sistema simples de prontuário eletrônico para um Sistema de Gestão Hospitalar, que integrará os dados dos prontuários dos pacientes aos controles de estoques (farmácia e almoxarifado), ao financeiro e aos demais setores, “aumentando o controle e a eficiência sobre atendimento e gastos”, ressalta Souza.

Os benefícios alcançados são a apuração de custos, redução do tempo para a classificação de risco e atendimento em razão da eficiência do sistema, monitoramento da produção dos profissionais, melhor gestão de documentos e exames laboratoriais, bem como uso eficiente de todos os recursos disponíveis, resultando na melhoria da qualidade do atendimento.

“A nova ferramenta permite gerar relatórios mais detalhados, inclusive, futuramente, será possível rastrear todos os medicamentos e insumos utilizados por cada paciente. Com a reunião de informações clínicas e assistenciais de todos os atendimentos, será possível mensurar exatamente quanto é gasto com cada paciente”, enfatizou Marcos Flávio.

A ferramenta também simplifica o armazenamento de dados, facilitando o dia a dia de médicos, equipe de enfermagem e demais profissionais de saúde, além de garantir a segurança do paciente. “Os relatórios são visualizados em painéis que mostram métricas e indicadores importantes para alcançar objetivos e metas traçadas, facilitando a compreensão das informações geradas, auxiliando a tomada de decisão dos gestores”, explicou o superintendente.

 CONFIRA A LISTA COM OS PRINCIPAIS BENEFÍCIOS:

– Integração com processos de diversas áreas

– Ferramentas que dão suporte a decisões clínicas baseadas em evidências, conhecimento farmacêutico e equipamentos de monitorização do paciente.

– Garante a legibilidade absoluta das informações do prontuário.

– Otimiza a comunicação entre profissionais de saúde no atendimento ao paciente.

– Assegura a padronização e a eficiência dos processos clínico-assistenciais.

– Facilita a análise estatística das informações clínicas e a utilização de protocolos clínicos.

– Colabora com a satisfação dos pacientes por meio da agilidade proporcionada durante o atendimento.

– Contribui com a humanização do atendimento.

– Assegura as atividades realizadas pelos profissionais de saúde e garante a qualidade na assistência ao paciente

– Proporciona maior controle dos riscos e eventos adversos, aumentando a segurança do paciente.

– Contribui para a redução de custos com desperdícios de materiais e medicamentos.

– Viabiliza a substituição do SAME por um processo 100% digital, maximizando a segurança das informações.

– Atendimento mais rápido, ágil e dinâmico, além de uma abordagem mais humanizada.

– Identificação natural dos casos mais graves, garantindo a priorização à vida.

– Maior qualificação no serviço prestado aos pacientes.

– Organização do fluxo de pessoas nas urgências e emergências.

* Com informações do Iges/DF