12/12/2019 às 11:15

Organizar, planejar e executar para deixar tudo limpo

Primeiro foi preciso arrumar a estrutura do Serviço de Limpeza Urbana para priorizar a qualidade do serviço prestado

Por Agência Brasília

Foto: Lúcio Bernardo Jr. / Agência Brasília

O ano para o Serviço de Limpeza Urbana foi marcado por ações imediatas, com mudanças pontuais que resultaram em uma prestação de serviço mais eficiente.

O programa Coleta Seletiva Consciente passou a atender 12 cidades: Plano Piloto, Ceilândia, Taguatinga, Riacho Fundo I e II, Candangolândia, Cruzeiro, Park Way, Núcleo Bandeirante, Santa Maria, Guará e Brazlândia.

O programa é uma iniciativa do SLU em parceria com as administrações regionais para disseminar a informação correta sobre a separação dos materiais recicláveis por meio da formação de multiplicadores.

A articulação envolve instituições, como escolas, grupos religiosos, clube de lojistas e lideranças comunitárias, que participam de encontros de conscientização, com palestras e oficinas para alinhar as informações sobre coleta seletiva e organizar ações regionais.

A metodologia é capacitar pessoas para multiplicar a informação, ampliando o envolvimento da população. O objetivo final é constituir um Fórum de Diálogos sobre Coleta Seletiva em cada administração regional. O programa está em andamento em 11 regionais e deve alcançar outras dez em 2020.

A empresa também deu início à operação da segunda etapa do Aterro Sanitário de Brasília (ASB). A área tem 121 mil m² e tem capacidade para receber 2,5 milhões de toneladas de rejeitos domiciliares e dos grandes geradores.

Foto: Renato Alves / Agência Brasília

Logo no início do ano, foi inaugurado o 3º papa-entulho de Ceilândia, na QNM 27 lote C – Pátio de Serviço da Administração Regional da cidade. O investimento foi de pouco mais de R$ 173 mil. Para 2020, cinco novas unidades estão em processo de licitação para contratação: Santa Maria (2), Águas Claras, Paranoá e Recanto das Emas.

Também começou a britagem de entulho da construção civil na URE. Até outubro já foram recicladas 72.084 toneladas de resíduos da construção civil, atingindo 14.624 toneladas em outubro. O material será utilizado em obras públicas.

Em outubro, a empresa assinou os novos contratos com as empresas de limpeza, encerrando um longo processo licitatório que se arrastou desde 2017. As três empresas contratadas – Valor Ambiental, Sustentare e Consita – vão atender a todas as cidades do DF pelos próximos anos. O valor dos contratos soma R$ 1,7 bilhão, por cinco anos.

[Olho texto='”Este ano de 2019 foi de acertos, de organização dos novos contratos, de solução de problemas estruturais, como o tratamento do chorume e a nova etapa do aterro sanitário, a operação das usinas e os novos contratos de limpeza.”‘ assinatura=”Félix Palazzo, presidente do SLU” esquerda_direita_centro=”esquerda”]

O novo serviço vai promover inovações importantes, como a ampliação da coleta seletiva para todo o DF, o aumento da mecanização e instalação de contêineres semienterrados, de locais de entrega voluntária e de novas lixeiras.

O SLU fechou ainda um acordo de cooperação técnica com a GIZ – agência ambiental do governo alemão – para realização de estudos para construção de unidades de tratamento de resíduos visando a redução de gases de efeito estufa.

Tudo isso acontece em meio a uma renovação expressiva no quadro de pessoal, com a incorporação de 50 profissionais de nível superior, que passaram no concurso público realizado no início do ano. O concurso é o primeiro da carreira de Analista de Resíduos Sólidos do DF.

Palavra do presidente

O presidente do SLU, Felix Palazzo, aposta em um aumento da qualidade dos serviços em 2020. “Este ano de 2019 foi de acertos, de organização dos novos contratos, de solução de problemas estruturais, como o tratamento do chorume e a nova etapa do aterro sanitário, a operação das usinas e os novos contratos de limpeza. Por isso, os serviços ainda não estão à altura do que merece a população. Em 2020, pretendemos inaugurar pelo menos 20 unidades de papa-entulho, ampliar a coleta seletiva em todo DF, a operação e a limpeza urbana vão estar funcionando melhor e toda a estrutura do SLU adequada para prestar esse serviço essencial com a qualidade desejada.”

* Com informações do SLU