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18/12/2019 às 09:24, atualizado em 18/12/2019 às 18:51
No Salão Nobre do Palácio do Buriti, exposição itinerante sobre a Bíblia, elaborada pela ótica cultural está, aberta ao público até sexta-feira (20)
São tempos remotos. Pelo menos 2.500 anos. Foi quando a história de Deus começou a ser escrita por homens num processo de registro oral condensado naquele que é considerado o livro mais importante do cristianismo: a Bíblia Sagrada, cujo dia é celebrado no segundo domingo de dezembro em todo o Brasil. Na esteira da comemoração e também no lançamento da pedra fundamental do Museu Nacional da Bíblia, que será brevemente construído na cidade, começa nesta quinta-feira (18), no Salão Nobre do Palácio do Buriti, a exposição itinerante Bíblia – dos Manuscritos aos Formatos Digitais. Inédita em Brasília, a mostra ficará aberta à visitação pública até sexta-feira (20), das 9h às 18h, e é um evento realizado em parceria entre o GDF – por meio da Unidade de Assuntos Religiosos – e a Sociedade Bíblica do Brasil.
“A mostra é uma prévia do que será o Museu da Bíblia, ofertando à sociedade de Brasília todo o potencial cultural e museológico do livro sagrado”, destaca o coordenador da Unidade de Assuntos Religiosos do GDF, Kildare Araújo Meira. “É uma exposição que vale a pena ser vista. Também é uma oportunidade de a população ter acesso ao Palácio do Buriti, já que o espaço será aberto à comunidade. O governador Ibaneis tem essa marca, a de que o seu governo é feito para o povo.”
Viagem cultural
São mais de são 100 objetos, pertencentes ao acervo do Museu da Bíblia de Barueri, inaugurado em dezembro de 2003. Os itens fazem parte de uma coleção destinada a percorrer todo país. Antes de vir para a capital, a exposição passou por São Paulo e por Goianésia (GO), onde foi vista por mais de 3 mil pessoas. O público poderá ver bíblias em braile, manuscritos, pergaminhos, versões em diversos idiomas dos evangelhos, banners educativos, a trajetória do livro sagrado no Brasil, a origem das primeiras línguas que publicaram as escrituras, enfim, a história da primeira tradução do documento religioso em egípcio, que data de pelo menos, 1.500 anos. Um dos destaques será a exibição de um aparelho que, carregado a pilha ou a energia solar, é utilizado para levar as narrativas bíblicas às comunidades destituídas de luz elétrica.
“É uma exposição que explora os cheiros bíblicos, a arquitetura bíblica da Arca de Noé, apresentando o livro sagrado como um dos pilares fundamentais da nossa sociedade e da nossa cultura”, frisa Kildare. “Será uma viagem pelo universo da Bíblia por meio de um viés cultural. Tudo por meio dos vários formatos da publicação surgidos desde a época dos manuscritos, até os formatos digitais, bem como também trabalhos sociais que a Sociedade Bíblica apresenta em todo o país por meio da difusão da Bíblia”, explica Bruno Silva, promotor institucional da Sociedade Bíblica do Brasil em Brasília.
Valor histórico
Com textos rascunhados em folhas de papiro milenares, a Bíblia é o livro mais vendido da humanidade, tendo sido escrita por 40 pessoas entre 1500 a.C. e 450 a.C. O folclore em torno dos evangelhos dá conta de que seus autores eram homens iluminados, tocados pela mão divina. Segundo estudiosos, as tramas e personagens nasceram a partir de lendas surgidas na chamada Terra de Canaã, onde hoje se localizam Líbano, Israel, Palestina e parte da Jordânia, Egito e Síria.
Até a invenção da imprensa, em 1455, os exemplares da Bíblia eram multiplicados por copistas, uma imagem bem descrita pelo escritor italiano Umberto Eco no livro O Nome da Rosa. No século 16, o teólogo germânico Martinho Lutero fez a primeira tradução do texto bíblico para uma língua moderna , direto do hebraico e do grego.
“O valor histórico da Bíblia se dá pela contribuição que ela trouxe na formação e consolidação da sociedade ocidental”, ressalta Bruno Silva. “É um livro que traz um tipo de identidade histórica, cultural e ética para a sociedade brasileira, sociedade ocidental e até mundial.”