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24/12/2019 às 16:16, atualizado em 24/12/2019 às 17:15
Equipes do GDF também entregaram bacia para onde água captada da chuva é escoada e armazenada
Aos poucos o cenário de lama e barro da Rua 3 é substituído pela cor cinza do asfalto. Mesmo em uma manhã chuvosa de véspera de Natal, homens e máquinas da Administração de Vicente Pires e do Departamento de Estradas de Rodagens (DER/DF) davam os últimos retoques nos primeiros 100 metros de asfalto na principal via da cidade, cujas saídas levam à Estrutural e à Estrada Parque Taguatinga (EPTG).
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A obra é feita paulatinamente por questões ambientais. O solo é hidromórfico (saturado por água ou com excesso de umidade), o que dificulta a fixação da massa asfáltica. “Está sendo por etapas de 100 metros, para não perder o trabalho devido à chuva e porque a Rua 3 possui um solo hidromórfico. Ou seja, para o serviço não desmanchar é preciso uma bela engenharia. O morador de Vicente Pires vai começar o ano com a casa arrumada”, disse o administrador local, Daniel de Castro.
Para a drenagem dessa água foram instaladas bocas-de-lobo ao longo de toda a Rua 3. Para ajudar a dar vazão à água foram colocadas mais 15 grelhas de escoamento pela rua toda, a cada 60 metros. Vale lembrar que a avenida possui ao todo 1,3 quilômetros de obra já concluída, com asfalto, drenagem, calçadas e meios-fios.
Outra benfeitoria feita pelo GDF na Rua 3 é a bacia para onde a água captada é escoada e armazenada. Até a estrutura há uma tubulação de 4,5 quilômetros até desembocar nesse recife de 10.000 metros cúbicos situado nos arredores do Córrego Vicente Pires, para onde a água acaba desembocando.
O total de pista a ser asfaltada na Rua 3 é de 600 metros. O ponto inicial da pavimentação foi no trecho entre as ruas 10 e 8. A previsão é de que, durante o curso de 2020, sejam atingidos os 100% em toda a cidade. Ali está a padaria de Celso Castro, 40 anos, empresário que se diz empolgado com a conclusão da obra nesta gestão.
“Não vejo o momento de esse fim chegar e os clientes poderem frequentar meu comércio novamente”, frisa.
Embora a massa asfáltica ainda não tenha passado na porta da sua casa, o morador da Chácara 89, Jair Luiz de Oliveira, 66 anos, também se diz feliz com a proximidade da pavimentação. E olha que está perto. Cem metros também é a distância do trecho que já ganha aparência urbana com a capa de piche.
“Estou bastante contente com essa obra. Moro há 20 anos, desde quando não havia nenhum vizinho. Sonho com isso”, desabafa.