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24/12/2019 às 16:58, atualizado em 24/12/2019 às 17:13
Secretaria de Saúde alerta e orienta para os riscos que crianças correm quando estão em casa
As tão sonhadas férias chegaram e a garotada está ansiosa para gastar energia com brincadeiras e atividades. Crianças e adolescentes cheios de disposição, dentro de casa ou em atividades ao ar livre, exigem atenção redobrada para minimizar os riscos à saúde decorrentes de acidentes domésticos e machucados mais graves.
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“Nesse período, há um aumento significativo dos acidentes
As lesões decorrentes de acidentes (trânsito, envenenamento, afogamento, quedas, queimaduras etc) e violências estão entre as principais causas de morte entre crianças e adolescentes no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde. De janeiro até novembro deste ano, o Samu do DF registrou 4.621 ocorrências pediátricas, entre traumáticas e clínicas. No último período de recesso escolar, em julho, foram 349 ocorrências.
Com as férias, crianças e adolescentes passam a maior parte do dia dentro de casa. É preciso buscar orientações para que crianças curtam as férias com segurança. O Samu alerta para orientações que podem reduzir os riscos de
“Os pais devem sempre monitorar as crianças, fazendo uma supervisão direta. A rotina da família deve ser adaptada para que a criança não seja exposta a riscos previsíveis, como janelas sem proteção, piscinas descobertas, fogão e via pública. É preciso ter sempre um supervisor por perto. Equipamentos de proteção individual para esportes é o principal fator negligenciado pelos pais e podem fazer a diferença nas férias de toda a família”, pontua Victor Leonardo.
Saúde
Em casa, no hotel, no parque, na praia ou em colônia de férias, os cuidados com a saúde das crianças não podem ser menosprezados. A preocupação deve estar voltada à hidratação, à alimentação e à exposição solar.
“As férias promovem muita diversão, mas também maior propensão a acidentes, queimaduras solares e desidratação. É preciso manter a criança bem hidratada, oferecer água, frutas e água de coco. Também é importante fazer uma visita ao médico antes das viagens para uma avaliação da saúde. Sempre levar soro para casos de vômitos e diarreia e manter uma alimentação saudável, em estabelecimentos com boa higiene, para prevenir esses episódios”, destaca a responsável técnica da Pediatria, Ivana Novaes.
A pediatra também alerta para não deixar crianças e adolescentes confinados em locais fechados, sem atividades físicas, com tempo longo de uso de telas de celulares e computadores, ou diante da televisão. “Isto ocasiona sobrepeso e obesidade, e priva a criança ou o adolescente de socializar com outros da mesma faixa de idade”, alerta Ivana.
Brincadeiras fora de casa são saudáveis, mas oferecem riscos como atropelamento, afogamento e exposição prolongada ao sol. “É necessário que a família fique sempre atenta para nunca deixar crianças pequenas sem a supervisão de um adulto. Devem-se utilizar protetores solares e roupas com proteção contra os raios solares. No verão, preferir o sol antes das 11h e após as 16h. Repelentes contra insetos não devem ser esquecidos para prevenção à dengue e outras viroses”, pontua a pediatra.
Mas se mesmo com a vigilância permanente o acidente acontecer, ou a criança apresentar problemas de saúde, busque atendimento médico e peça ajuda. Procure a unidade básica de saúde (UBS) mais próxima e informe ao profissional os sintomas. Para pedir socorro em caráter emergencial, disque 192.
* Com informações da Secretaria de Saúde