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27/01/2020 às 21:05, atualizado em 27/01/2020 às 21:16
Ferramenta do Iges-DF foi implantada no Hospital de Base, nas UPAs e será estendida em breve para o Hospital Regional de Santa Maria
Gerenciar medicamentos e insumos, prontuários, profissionais e permitir calcular os custos com cada paciente estão entre os principais avanços no novo sistema de gestão hospitalar implantado pelo Instituto de Gestão Estratégica da Saúde do DF (Iges-DF). A ferramenta começou a ser utilizada no Hospital de Base (HB) e já chegou às seis unidades de pronto atendimento (UPAs). No Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), a inovação deve chegar a partir de maio.
Com a implantação da ferramenta, essas unidades passam a fazer uma administração mais rigorosa e a otimizar a aplicação dos recursos disponíveis, assim como ocorre nos melhores hospitais privados do Brasil. “O Iges-DF está migrando de um sistema simples de prontuário eletrônico para um sistema de gestão hospitalar que integra os dados dos prontuários dos pacientes aos controles de estoques (farmácia e almoxarifado), ao financeiro e demais setores, aumentando o controle sobre o atendimento e os gastos”, ressaltou o superintendente de Tecnologia da Informação do Iges-DF, Marcos Flávio de Souza.
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Ele detalhou que o sistema gerencia informações estratégicas, administrativas, financeiras, clínicas e assistenciais, proporcionando uma gestão mais eficiente e melhorando o atendimento para os pacientes. A ferramenta também simplifica o armazenamento de dados, facilitando o dia a dia de médicos, equipe de enfermagem e demais profissionais de saúde, além de garantir a segurança do paciente.
“Os relatórios são visualizados em painéis que mostram métricas e indicadores importantes para alcançar objetivos e metas traçadas, facilitando a compreensão das informações geradas, auxiliando a tomada de decisão dos gestores”, acrescentou o superintendente.
Entenda
O sistema de gestão hospitalar consiste em processos implantados em três etapas. O Hospital de Base já está utilizando os módulos: Controladoria, Suprimentos, Manutenção e Painel de Indicadores com “Go Live”.
Depois de implantada a segunda etapa, o Hospital de Base começou a fazer o uso dos módulos Gestão Estratégica, Prontuário Eletrônico, Anatomia Patológica, Portaria, Classificação de Risco e Laboratório. A terceira e última está em andamento com a implantação do Centro de Material Esterilizável (CME) e gestão de documentos (MVDOCs).
A segunda unidade a receber o sistema de gestão hospitalar foi a UPA de Ceilândia e, posteriormente, foram iniciados os trabalhos de implantação nas UPAs de Núcleo Bandeirante, Sobradinho, Samambaia, São Sebastião e Recanto das Emas. Os módulos implantados foram Classificação de Risco, Laboratório, Prontuário Eletrônico e Suprimentos.
No Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) serão implantados os módulos Soul MV, Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP), Classificação de Risco, Módulo de Gestão de Indicadores e Ocorrências (MVGE).
Capacitação
Para que o sistema fosse implantado, diversos treinamentos, workshops e simulações foram realizados de forma que os colaboradores aprendessem a operá-lo. Também foram disponibilizados 95 profissionais chamados de “multiplicadores”, que ficam nos setores sanando dúvidas referentes ao uso da nova ferramenta.
Outra ação foi criar a Central de Resolução de Problemas (CRP), que monitora o sistema e age imediatamente quando ocorre alguma falha, o que às vezes ocorre nos momentos de substituições de programas desse tipo.
Investimentos
Para a implantação do novo sistema de gestão foram necessários investimentos em cabeamento estruturado de rede, modernos switches, novos computadores para os profissionais de saúde e administrativos, totalizando mais de R$ 21 milhões em recursos do próprio orçamento do Iges-DF.
CONFIRA A LISTA COM OS PRINCIPAIS BENEFÍCIOS:
– Integração com processos de diversas áreas;
– Ferramentas que dão suporte a decisões clínicas baseadas em evidências, conhecimento farmacêutico e equipamentos de monitorização do paciente;
– Garante a legibilidade absoluta das informações do prontuário;
– Otimiza a comunicação entre profissionais de saúde no atendimento ao paciente;
– Assegura a padronização e a eficiência dos processos clínico-assistenciais;
-Facilita a análise estatística das informações clínicas e a utilização de protocolos clínicos;
– Colabora com a satisfação dos pacientes por meio da agilidade proporcionada durante o atendimento;
– Contribui com a humanização do atendimento;
– Assegura as atividades realizadas pelos profissionais de saúde e garante a qualidade na assistência ao paciente;
– Proporciona maior controle dos riscos e eventos adversos, aumentando a segurança do paciente;
– Contribui para a redução de custos com desperdícios de materiais e medicamentos;
– Viabiliza a substituição do Serviço de Arquivo Médico e Estatística (Same) por um processo 100% digital, maximizando a segurança das informações;
– Atendimento mais rápido, ágil e dinâmico, além de uma abordagem mais humanizada;
– Identificação natural dos casos mais graves, garantindo a priorização à vida;
– Maior qualificação no serviço prestado aos pacientes;
– Organização do fluxo de pessoas nas urgências e emergências.
* Com informações do Iges-DF