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07/02/2020 às 08:37, atualizado em 07/02/2020 às 11:55
Mais de 25 mil alunos, em 35 escolas públicas do DF, vão estudar em salas mais confortáveis e com melhor infraestrutura
As aulas na rede pública recomeçam na próxima segunda-feira (10), e os alunos de 35 escolas de cinco regiões administrativas do Distrito Federal vão chegar e encontrar novidades. É o caso de 100% das unidades subordinadas à Coordenação Regional de Ensino (CRE) do Núcleo Bandeirante, que passaram por reformas pontuais para garantir mais conforto a estudantes e professores em 2020.
Salas restauradas, banheiros revitalizados, redes elétrica e hidráulica recuperadas e pintura nova foram algumas das benfeitorias, feitas de acordo com as necessidades de cada unidade. “Por muitos anos, tivemos reformas pontuais, pequenos reparos; desta vez, porém, acompanhamos obras estruturantes, que estão dando cara nova a muitas escolas”, conta o assessor especial da CRE, José Luiz Porto Júnior.
Características diferentes
As escolas estão distribuídas em cinco regiões administrativas: nove no Núcleo Bandeirante, cinco na Candangolândia, oito no Riacho Fundo, 11 no Riacho Fundo II e duas no Park Way. As características estruturais e ocupacionais nessas regiões, no entanto, são diferentes.
Enquanto no Núcleo Bandeirante e na Candangolândia as escolas funcionam em prédios mais antigos, muitos ainda da década de 1960, no Riacho Fundo e II as unidades de ensino são mais modernas. Nessas duas RAs, contudo, a ocupação de alunos é muito superior à das demais, o que, consequentemente, acarreta maior desgaste de material por uso. No Centro de Ensino Fundamental (CEF) 1 do Riacho Fundo II, são 1,4 mil estudantes por turno.
Renovação
Em seu primeiro mandato como diretora da Escola Classe (EC) 03 do Núcleo Bandeirante, Flávia Rodrigues de Carvalho encabeçou uma verdadeira renovação da estrutura do prédio de 12 salas de aula e cerca de 500 meninos e meninas do primeiro ao quinto anos.
Com recursos da Secretaria de Educação (SEE), do Programa de Descentralização Financeira e Orçamentária (Pdaf) e de emendas parlamentares, ela mudou a cor de toda escola – “esse tom de verde mais claro ajuda na concentração da criançada” , diz –, trocou pisos, revitalizou todos os armários, restaurou banheiros que estavam desestruturados, acabou com uma infiltração que deixava uma sala mofada há quase dez anos, reorganizou a disposição das salas e ainda conseguiu reativar um parquinho que estava interditado há três anos. “Fizemos tudo isso em três semanas e ainda vamos fazer mais”, conta, empolgada.
Bem próximo à EC3, o Centro Interdisciplinar de Línguas (CIL) ganhou um prédio novo – e mais espaço para quase triplicar o atendimento. Com oito salas de aula reorganizadas e pintadas e dois banheiros sendo construídos para os 1,4 mil alunos – antes eram só 500 –, a unidade gratuita de idiomas promete se firmar como uma referência no ensino de inglês, francês e espanhol na região.
Conforto para todos
E não eram só os alunos que estavam carentes de melhorias. Na EC 1 da Candangolândia, a área administrativa ganhou novos móveis e teve o banheiro ampliado e modernizado para as 39 professoras – e para um professor –, além de troca de piso e renovação da copa.
Todas as 20 salas de aula foram pintadas para receber os cerca de 420 alunos divididos em dois turnos. O próximo passo é esperar o período de chuvas passar para dar prosseguimento às obras de construção do ginásio e de um amplo estacionamento. “Passamos pelo menos oito horas por dia aqui, então é justo que tanto estudantes quanto professores estejam em uma escola confortável, bem-equipada e bonita de se ver”, comemora a diretora, Drika Galeno. “Por aqui teve gente trabalhando até no domingo.”