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15/02/2020 às 16:42, atualizado em 17/02/2020 às 10:00
Projeto teve artesanato, feira de orgânicos e flores, adoção de animais, música e aula show de gastronomia
O evento 1ª Feira Flor do Cerrado faz parte da programação do projeto “Arte no CAT”, realizado pela Secretaria de Turismo, e levou para a Torre Digital uma produção de orgânicos e flores, feira de adoção de animais, e aula show com produtos do cerrado ministrada pelo ex-participante do Masterchef Vinícius Rossignoli. A Ceasa também marcou presença e desenhou a Bandeira Nacional com flores e folhas.
O projeto “Arte no CAT” vai levar para o Centros de Atendimento ao Turista apresentações de dança, música, exposições de fotografia, pintura, arte popular, poesia, saraus de literatura e feira de artesanato. O evento vai ter uma agenda toda penúltima semana de cada mês e receberá artistas e produtores da cidade até o final do ano, compondo as comemorações de 60 anos de Brasília.
Para a secretária de Turismo, Vanessa Mendonça, as ações iniciadas no governo de Ibaneis Rocha, como o “Caminhos do Planalto”, voltaram a movimentar a região da Torre. O projeto mapeou 400 quilômetros de trilhas no Distrito Federal. “A Torre Digital foi inaugurada em 2012. Quando assumimos ela estava fechada. Então, começamos uma série de ações e entendemos que precisávamos dar vida a esse cartão postal, desenhado pelo Oscar Niemeyer”, disse durante a abertura do evento.
A Emater-DF levou para o evento uma diversificada produção de orgânicos, de flores naturais e demais itens de origem rural das regiões da Serrinha do Paranoá, Rota do Cavalo, Lago Oeste e Circuito Rajadinha. “Essa é uma oportunidade de trazer os produtores rurais. O espaço disponibilizado é incrível e permite que os produtores possam vender diretamente para a população. A agricultura e o turismo precisam andar juntos”, explicou a presidente da Emater, Denise Fonseca.
Também estiveram presentes Márcio Bittencourt, do grupo de montain bike Rebas do Cerrado, e Richard Dubois, diretor-presidente da Arena BSB, que irá assumir a administração da Torre Digital. “Além da operação do Estádio Nacional, acreditamos no potencial turístico da cidade. A operação da Torre Digital também será da nossa concessionária e ficamos felizes em ver o ambiente vivo e pulsante”, explicou Dubois.
Luciane Rodrigues, agricultura credenciada pela Emater, esteve no local com plantas nativas do cerrado, ornamentais, medicinais e aromáticas da chácara em que vive, em Planaltina. “Feiras como essa, voltadas para a agricultara familiar,são um suporte indispensável. O pequeno produtor precisa de pontos de comercialização. Esse apoio é fundamental”.
Rosi de Almeida e Jaleri Pereira, do Núcleo Rural do Pipiripau, levaram a produção de pães caseiros de fermento natural, bolo, queijo, banha de porco, açafrão, entre outros produtos. “Temos um grupo de mulheres que tem uma produção grande. Essa iniciativa colabora com a independência feminina que buscamos”, explicou Rosi.
O anel externo da Flor do Cerrado ainda recebeu uma feira expondo o trabalho de 20 artesãos da cidade. Veronica Brilhante expôs o artesanato que faz com flores do cerrado. “Por ser um ponto turístico, a Torre Digital é um cartão de referência para nós, e estar aqui nos dá a oportunidade de expandir as vendas e trazer o nosso trabalho. Para quem vive do artesanato, é muito importante”, disse.
O ex-participante do Masterchef, Vinícius Rossignoli, deu uma aula show com produtos do cerrado. “Nosso objetivo é mostrar que temos um dos mais ricos biomas do mundo, que tem mais de 1.000 espécies comestíveis. O mundo pode conhecer Brasília por meio da gastronomia”.
Para completar, o projeto Acalanto promoveu a adoção de cães e gatos que precisam de um lar. Renata Amaral e Alexandre Valadão souberam do evento, foram em busca de um cachorro e adotaram um filhote que já foi embora no colo de Renata. “A feira está linda, deveria ter sempre”, falaram.
Agenda do Arte no CAT:
21/02 – Rodoviária: Projeto arte Popular, com apresentação musical
29/02 – Casa de Chá: Projeto arte Popular, com apresentação musical