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29/02/2020 às 16:56, atualizado em 29/02/2020 às 17:39
Trabalho mobilizou 200 bombeiros e 120 agentes da Vigilância Ambiental
O trabalho de combate ao Aedes aegypti no Distrito Federal não para. Neste sábado (29), as regiões de Vicente Pires, Santa Maria, Estrutural, Gama e São Sebastião receberam equipes do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) e agentes da Vigilância Ambiental para inspeção dos domicílios. Também foi usado fumacê nas ruas e condomínios indicados por líderes comunitários.
Em Vicente Pires, a concentração foi na sede da administração local. De lá, 50 militares do CBMDF e mais 40 agentes partiram para os locais indicados pelo administrador como prioritários. Das 8h às 14h, as equipes se empenharam em percorrer o maior número de casas, identificar focos e eliminá-los, além de orientar a população.
O agente Walter Luiz teve sucesso em sua primeira visita. O morador o atendeu prontamente e ele pôde verificar os vasos de plantas, piscina, garrafas e pequenos objetos que se encontravam no quintal. “Tem esses potinhos aqui que estão com água; por sorte não há larvas, mas é bom não deixar essa água parada, pois não se sabe quando um mosquito pode aparecer”, orientou o agente.
Segundo Walter, é comum encontrar resistência dos moradores. “Piora quando é condomínio, porque há lugares que não nos deixam passar pela cancela”, relata. Outro problema identificado durante a ação é que as pessoas fecham as janelas das casas enquanto passa o fumacê. “A indicação é que se abram as portas e janelas para que as gotículas possam entrar na residência e chegar até onde o mosquito se esconde”, ressaltou.
“Se cada morador fiscalizar a sua residência, nós teremos melhor resultado, junto às ações do poder público, para diminuir a proliferação do mosquito e, por consequência, a infecção pela dengue, que é o que precisamos evitar”, destacou o subsecretário de Vigilância e Saúde, Divino Valero.
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Ação continuada
O administrador de Vicente Pires, Daniel de Castro Sousa, contou que desde o final de 2019 vem entrando em contato com os líderes comunitários para identificar as áreas que mais necessitavam da ação. “A gente tem uma relação muito próxima à comunidade, temos grupos em aplicativo, e os próprios moradores nos avisam onde está tendo foco, onde há problema com a dengue”, disse.
A Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) também executa um trabalho constante de visita às residências e locais com prováveis focos do mosquito Aedes aegypti, trabalhando com manejos ambientais, aplicação de fumacê e educação ambiental.
As ações promovidas pela Sala Distrital de Combate à Dengue incluem a utilização de drones para verificação de terrenos com edificações fechadas ou abandonadas e, também, helicópteros. Estão sendo vistoriados cemitérios e feita a retirada de carros abandonados pelas ruas de todo o Distrito Federal.
* Com informações da Secretaria de Saúde (SES)