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29/02/2020 às 19:45
Dois blocos se apresentaram no espaço neste sábado (29), durante a Ressaca do Carnaval
Consolidado como destaque entre os principais pontos para a folia em 2020, o Polo Funarte recebeu, neste sábado (29), duas grandes atrações do pós-Carnaval. A segurança, mais uma vez, foi o grande destaque dos eventos, que reuniram durante toda a tarde foliões para brincar ao som de ritmos variados.
Com investimentos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), o bloco Divinas Tetas, em seu quinto desfile no Carnaval da capital, apresentou um repertório animado, com muito samba. A banda que dá nome ao bloco dividiu o palco com artistas já conhecidas do público, como as cantoras Letícia Fialho, Cris Pereira e Victória Carballar e a percussionista Larissa Umaytá.
Segundo a produtora do evento, Paula Rios, ao trazer outros músicos, o grupo busca ampliar ainda mais o repertório, mostrando a força da cultura do Distrito Federal e também o respeito à diversidade. “Nosso objetivo é sempre trazer boas energias, o que podemos sentir aqui. Estamos felizes com o espaço e hoje vivemos uma explosão de amor”, comemorou.
[Olho texto=”“Nosso objetivo é sempre trazer boas energias, o que podemos sentir aqui. Estamos felizes com o espaço e hoje vivemos uma explosão de amor”” assinatura=”Paula Rios, coordenadora do evento do Polo Funarte” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
O embalo contagiou o público, que não economizou na criatividade ao criar fantasias inusitadas para curtir a folia e nem se intimidou pela chuva que caiu em alguns momentos. Foi o caso dos cientistas políticos Leandro Nunes, Gabriel Ribeiro e Jéssica Silva, que, mesmo ao sentirem os primeiros pingos, não pararam de dançar. É o terceiro ano em que os três amigos acompanham o bloco, e aprovaram o local escolhido. “Aqui é bem espaçoso e seguro, dá vontade de brincar mesmo na chuva”, divertiu-se Gabriel.
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Ressaca do Carnaval
Mal terminou a folia, próximo ao Clube do Choro, o palco montado no estacionamento da Funarte já começava a passar o som para receber a Ressaca do Carnaval, iniciativa da Liga dos Blocos Tradicionais que também contou com apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) por meio do FAC.
De longe, o pequeno Lucas Yan, de 9 anos, olhava tímido o espaço onde se apresentaria mais tarde com a percussão do Asé Dudu, bloco criado em 1987 em Taguatinga. Ele, que há três anos toca caixa de frente, contou que o ritmo de ensaios se intensifica no Carnaval e confessou estar animado para tocar no encerramento da festa.
A mãe de Lucas, Laiciane Marques, e o padrasto, Márcio Resende, que moram em Taguatinga, não esconderam a empolgação com o artista-mirim. “Viemos prestigiar a apresentação, ele tem muito potencial”, derreteu-se a mãe.
A Ressaca do Carnaval também trouxe para o centro de Brasília as amigas Amanda Nóbrega, Bárbara Antunes e Lauma Cristina, que moram e estudam em Planaltina. Seguidoras do bloco Raparigueiros, elas elogiaram o esquema de segurança em todos os dias da folia. “Evoluiu muito com relação aos últimos anos. É bom saber que vamos sair e nos divertir com tranquilidade”, avaliou Bárbara.