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08/03/2020 às 12:00, atualizado em 08/03/2020 às 12:37
Guerreira, Tia Carminha (como é conhecida entre os familiares) mudou-se para a capital após casar, criou os três filhos sob os pilotis e ama a cidade. “Não trocaria por nada”, garante
[Numeralha titulo_grande=”45″ texto=”dias para os 60 anos de Brasília” esquerda_direita_centro=”centro”]
Em homenagem à capital federal, formada por gente de todos os cantos, a Agência Brasília está publicando, diariamente, até 21 de abril, depoimentos de pessoas que declaram seu amor à cidade.
“Minha relação com Brasília começou na juventude, lá por volta de 1969. Eu nasci em uma cidade no sul do Maranhão, São Raimundo das Mangabeiras, e meu irmão mais velho deixou de ir para um internato na capital do estado, São Luís, a 700 quilômetros de distância, para vir para Anápolis (GO). Naquela época, na nossa região havia tradição de os irmãos mais velhos levarem os mais novos para estudar.
Aqui em Brasília moravam uns primos meus e a gente vinha passar férias, fazer encontros de família. Nessas vindas, conheci um dos primos, o Costa, e nos casamos. Viemos morar na capital federal em 1979 e tivemos três filhos (Leila, Marcos e Larissa).
[Olho texto=”Sou louca por essa cidade. Meus filhos se sentem da mesma forma. Me considero brasiliense de coração. Só tive alegrias nessa terra.” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
Hoje, também temos três netos (Alessandra, Gabriela e Henrique). Fui a segunda moradora do Bloco G da 108 Norte. Quando chegamos, a cidade ainda era vazia. Tudo o que tínhamos que fazer resolvíamos na avenida W3.
Eu amo Brasília! Sempre digo que não tem lugar melhor para criar e educar os filhos. Aqui sempre foi a maior tranquilidade. De cima do prédio, pela janela, eu olhava os meninos andando de velotrol lá embaixo, na quadra. Depois, vieram os patins e os skates. Frequentamos a piscina de ondas, o Parque Rogério Pithon Farias (atual Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek), a Água Mineral…
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Sou louca por essa cidade. Meus filhos se sentem da mesma forma. Me considero brasiliense de coração. Só tive alegrias nessa terra. Aqui me formei em Pedagogia, criei meus filhos, fiz amigos, acolhi desconhecidos. Se for pra destacar, aqui só falta o mar, mas acho que perderíamos essa tranquilidade. Temos esse lago maravilhoso, uma sensação de brisa e paz.
O que sei é que não trocaria Brasília por lugar nenhum!”
Carmem Martins Costa tem 63 anos, é funcionária pública aposentada e mora na Asa Norte