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08/03/2020 às 11:48, atualizado em 08/03/2020 às 12:06
Dos 34 mil servidores ativos, mais de 24 mil são do sexo feminino
O número de mulheres trabalhando na Secretaria de Saúde é mais que o dobro da força de trabalho masculina na pasta. São 24.470 profissionais do sexo feminino contra 10.362 homens. Médicas, enfermeiras, técnicas, gestoras. Elas são maioria em praticamente todos os setores e áreas da pasta.
“A maioria feminina na secretaria se deve ao quantitativo de profissionais da enfermagem, que ainda atrai muitas mulheres. É um campo do saber que explora, de forma latente, o lado da humanização, do cuidar”, diz a subsecretária de Gestão de Pessoas, Silene Almeida, uma das cinco mulheres a comandar subsecretarias da pasta. Para ela, isso tem a ver com a “herança cultural do acolhimento”, tipicamente feminina.
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Na alta gestão, das sete subsecretarias regionais de saúde, cinco têm mulheres como superintendentes: Oeste, Central, Centro-Sul, Leste e Sul. Dentro da administração central, quatro subsecretarias também têm mulheres no comando: Atendimento Integral à Saúde, Administração Geral, Gestão de Pessoas e Logística. Além delas, ainda tem a chefe de gabinete.
“Essa é uma missão que encaro com responsabilidade e alegria. A possibilidade de poder colaborar, “cuidando de quem cuida”, é uma incumbência muito importante. Buscar a valorização e garantir o acesso dos servidores às informações e serviços de nossa pasta é o que nos motiva”, relata Silene Almeida.
Para a superintendente da Região de Saúde Centro-Sul, Flávia Costa, o envolvimento feminino tanto na gestão quanto na assistência ajudam na entrega de um produto de qualidade para a população. “Nessa gestão, tem sido feito um trabalho mais humanizado”, frisa.
Assistência
No atendimento aos pacientes não é diferente. Somente na Região de Saúde Leste, dos 2.245 servidores ativos neste mês de fevereiro, 71% é do sexo feminino. Todas as unidades básicas de saúde contam com mulheres como gerentes.
“A gestão envolve comprometimento, responsabilidade, organização. E a mulher é mais acolhedora neste sentido”, opina a chefe do Núcleo de Gestão da Internação do Hospital da Região Leste, Fernanda Borges Goulart.
A gerente de Acesso e Qualidade da Atenção Primária à Saúde da unidade, Cláudia Feres, diz acreditar que trabalhar junto com mulheres ajuda, também, na hora do companheirismo. “A gente passa por situações semelhantes, então, nos entendemos e nos ajudamos”, complementa.
Iges-DF
No Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), que contempla os hospitais de Base e de Santa Maria, além das seis Unidades de Pronto-Atendimento (UPA), as mulheres também dominam. São 6.186 profissionais do sexo feminino, contra 2.237 homens.
“A mulher tem várias habilidades, é multiprofissional, tem nível de equilíbrio para conduzir várias prioridades ao mesmo tempo. Ela também tem uma sensibilidade muito grande para lidar com pessoas e tem na sua própria natureza o dom de ouvir mais e acolher. Quando juntamos todas essas capacidades, percebemos que ela é muito competente para diversas atividades, principalmente, no serviço da saúde”, ressaltou a superintendente de Gestão de Pessoas do Iges-DF, Valda César.
* Com informações da Secretaria de Saúde