15/03/2020 às 12:00, atualizado em 13/03/2020 às 17:45

Alexey e a cidade que foi essencial para o progresso dele

Para o procurador nacional da Fazenda Alexey Maia, Brasília não foi uma decisão fácil. Ele passou em concurso para um cargo federal. “Sem vaga em Belo Horizonte, fui para Uberaba. E tive Brasília como oportunidade. E achado”, conta

Por Agência Brasília*

[Numeralha titulo_grande=”38″ texto=”dias para os 60 anos de Brasília” esquerda_direita_centro=”centro”]

Em homenagem à capital federal, formada por gente de todos os cantos, a Agência Brasília está publicando, diariamente, até 21 de abril, depoimentos de pessoas que declaram seu amor à cidade.

 

Alexey é grato a Brasília. “Tive estrutura, amor e compreensão dos amigos e colegas, sem os quais, sem Brasília, não conseguiria superar esses momentos”, diz. Foto: Arquivo pessoal Foto: Arquivo pessoal

“Sou mineiro de nascimento e coração. A minha família está quase toda por lá. Já vivi em vários lugares: de Bocaiúva, onde nasci, a Lisboa, em Portugal, onde tive uma curta, porém, intensa experiência de vida e estudos. 

Brasília não foi uma decisão fácil e não necessariamente voluntária. Passei em um concurso público para um cargo federal. Sem vaga em Belo Horizonte, fui para Uberaba. Com poucas chances de voltar, tive Brasília como oportunidade. E achado. 

[Olho texto=”A cidade continuará sendo um lar e referência de generosas e cuidadosas amizades, segurança, tranquilidade, o céu que transporta para o infinito, e das corridinhas despretensiosas pelos parques e áreas verdes que dominam Brasília.” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”]

Fui recém-casado, mas muito apaixonado, e juntos, eu e o meu marido, encantamo-nos pela cidade. Diferentemente do que normalmente acontece com os (ainda) não candangos, fomos bem recebidos.

Tenho tios e primas no Distrito Federal e isso acabou mostrando-se fundamental, até mesmo para gentilmente compartilhar conosco os amigos de coração.

Há mais de 14 anos estou em Brasília. Nesse intervalo, foram várias as oportunidades de voltar a morar em Belo Horizonte. Deliberei, no entanto, por ficar. Embora continue longe dos meus pais e irmãos, não me arrependi. Brasília foi essencial para o meu progresso pessoal e profissional. 

Tive aqui possibilidades de trabalho que não conseguiria em qualquer outro lugar do Brasil, mesmo em metrópoles como São Paulo ou Rio.

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Descasei-me, sofri, tive momentos de solidão, mas tive, acima de tudo, estrutura, amor e compreensão dos amigos e colegas, sem os quais, sem Brasília, não conseguiria superar esses poucos momentos difíceis. No final, tudo foi decisivo para o meu crescimento.

Mas chegou a hora de dizer um até breve ao Quadradinho. Estou mais uma vez de partida. Comecei a fazer trabalho remoto e decidi estar mais perto do meu novo amor. Deixo em Brasília parte do meu coração.

A cidade continuará sendo um lar e referência de generosas e cuidadosas amizades, segurança, tranquilidade, o céu que transporta para o infinito, e das corridinhas despretensiosas pelos parques e áreas verdes que dominam Brasília.”

Alexey Maia, 47 anos, procurador da Fazenda Nacional, mora no Park Sul