Situada entre a Metropolitana e a Vila Cauhy, a estrada passou por recapeamento e pintura de sinalização. Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília
Um dos principais atalhos para o motorista que deseja fugir dos engarrafamentos na Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB) está novinho em folha depois da reforma executada pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap).
Situada entre a Metropolitana e a Vila Cauhy, a estrada passou por recapeamento e pintura de sinalização. Agora, quem passa na via que liga essas regiões ao Núcleo Bandeirante pode perceber um asfalto novo e bem sinalizado. Como se diz no linguajar dos motoristas, “está um tapete” aquela passagem.
São 10.500m² de malha asfáltica recapeados. O trecho também dá vazão ao trânsito que sai do Núcleo Bandeirante, passando pelo Setor de Oficinas da cidade. O fluxo nesse sentido desemboca na parte sul da Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia).
A benfeitoria facilita, em relação à distância e lentidão, a vida dos moradores do Núcleo Bandeirante, Metropolitana e Vila Cauhy que desejam chegar ao Aeroporto, ao Park Way e à saída sul do Distrito Federal em direção ao Gama.
Morador da Vila Cauhy há seis anos, o auxiliar de serviços gerais Israel de Oliveira, 40 anos, afirmou que a pista nunca foi reformada. No máximo, segundo ele, foram feitos serviços de tapa-buraco. “Foi muito rápido o serviço que fizeram agora. Tanto que a gente nem viu direito. Quando percebeu, já estava pronto. Vou sempre ao Núcleo Bandeirante. Pegava muita poça de água, buracos por todas as partes. Agora, está ótimo passar por ela”, elogia.
O serviço e investimento foram da Novacap. A companhia desembolsou R$ 700 mil para comprar o material utilizado no recapeamento. A mão de obra ficou a cargo dos qualificados funcionários do Departamento de Infraestrutura da Diretoria de Urbanização da Novacap.
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O empenho foi tanto que o serviço chegou a invadir noite adentro. Situação que não era excepcional, mas corriqueira. Residente na Avenida Contorno do Núcleo Bandeira, Francisco Salles, 34 anos, disse que, da porta da sua casa, dava para acompanhar o serviço. “Eles deram mesmo um duro danado. Até de noite trabalharam”, afirma ele, que é microempreendedor.
O resultado alcançou as expectativas, principalmente de quem o asfalto novo passa na porta. “Puseram uma camada de asfalto boa. A anterior, em cima dos buracos, não durava nada”, recorda o caminhoneiro Alexandre Teixeira, 50, morador Park Way.