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01/04/2020 às 18:47, atualizado em 01/04/2020 às 19:32
Serviço que começou a ser executado nas quadras 602 e 603 prevê um total de 2 mil metros quadrados de extensão
Uma parceria da Administração Regional do Recanto das Emas com a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) vai tornando o caminho de pedestres ainda mais seguro e suave. A dobradinha multiplica esforços para reformar as passagens existente e colocar outras onde não há, como nas Quadras 602 e 603, onde o fluxo de pessoas é intenso. A obra cobrirá um total de 7 quilômetros de calçamento.
O serviço que começou a ser executado nas quadras 602 e 603 do Recantos das Emas prevê um total de 2.032,26 metros quadrados de extensão de calçadas reformadas e novas. Além de concreto, as passagens específicas para pedestres receberão meios-fios e serão rebaixadas em alguns pontos, de modo a garantir a acessibilidade de moradores com necessidades especiais.
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O custo da reforma e a instalação das calçadas novas é de R$ 196,1 mil (mais precisamente, R$ 196.144,09). A conclusão está prevista para o dia 25 deste mês.
O administrador do Recanto das Emas, Carlos Dalvan, conta que escolheu o momento – de vigência do isolamento, em razão do coronavírus, determinado em decreto pelo governador Ibaneis Rocha – porque as ruas relativamente vazias facilitam a execução da obra. A intenção é entregá-las quando a situação estiver normalizada.
“Procuramos manter os trabalhos para que a cidade não parasse e a implantação dessas calçadas são fundamentais para a mobilidade urbana do cidadão”, enfatizou o administrador regional.
Mudança de hábito
Grande parte da população da cidade costuma se locomover a pé. Seja para lazer ou trabalho, o fato é que as calçadas vão dar mais segurança para essas pessoas.
No caso do encarregado de obras Luiz Félix, 58, nem é tanto por ele, mas pelo cachorro Zoe, que só se acalma quando sai de casa puxando o dono pelas alamedas do Recanto. “As calçadas são mais largas e confortáveis. Com certeza darão mais segurança para a gente”, atestou Luiz, enquanto caminhava ao lado de uma obra.
Já a moradora da Quadra 602 Mônica Ângela dos Santos, 53, diz que as calçadas impactam na segurança do trabalho dela. “Meu serviço é em pé e no trânsito. Então, a calçada me dará mais segurança”, explica a panfleteira.
Os motivos que levam Júlio César Moraes, 47, a usar as calçadas são os mesmos de Luiz e Mônica. Durante o dia ele usa a bicicleta como meio de transporte para trabalhar. Mas, no fim-de-sema, transforma-se em um atleta de plantão, com costume de caminhar pela cidade.
Tanto a pé quanto de bicicleta, ele garante que passará a trafegar pelas calçadas e evitar ao máximo passar pelas pistas. “Os veículos daqui só andam com pressa. É um perigo para a gente”, alerta o auxiliar de depósito.