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14/04/2020 às 19:07, atualizado em 14/04/2020 às 20:14
Devido à pandemia, GDF construiu estrutura para recebê-los durante a quarentena dentro do autódromo Nelson Piquet
Levar a leitura às pessoas que não possuem acesso ao livro ou a uma biblioteca. Essa é a função da Mala do Livro, um dos programas com maior abrangência social do Distrito Federal, gerido pela Biblioteca Nacional de Brasília (BNB), equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). Neste período de enfrentamento à pandemia da Covid-19, a Secec, em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) levou as “caixas-estantes” aos acolhidos em abrigo social no Autódromo Nelson Piquet.?
Nesta terça-feira (14), a equipe da Mala do Livro disponibilizou parte de seu acervo bibliográfico a cerca de 200 pessoas em situação de rua que estão abrigados no autódromo internacional, como forma de enfrentamento ao novo coronavírus. Esta é a primeira ação cultural concebida no alojamento erguido em caráter de emergência. Além de proteção, os cidadãos – vindos de todas as partes do Distrito Federal – receberão alimentação balanceada, roupas limpas, atendimento psicossocial e, agora, acesso à cultura por meio da entrega dos livros.
Completando 30 anos em 2020, a Mala do Livro é atualmente o programa mais antigo da Secec e tem conduzido, durante todo esse tempo, ações voltadas ao fomento e incentivo à leitura em comunidades do DF. De acordo com a diretora da Biblioteca Nacional, Sharlene Araújo, a implementação do programa em centros de acolhimento social pode ser uma valiosa contribuição da Mala para as medidas de enfrentamento à Covid-19. “Com essa parceria, estamos levando cultura, entretenimento e informação para os menos assistidos economicamente”, reconhece.
À frente da Mala do Livro, Maria José Vieira considera que este período de quarentena é propício às atividades desenvolvidas pelo programa, a partir da ação governamental aliada à sensibilização social. “Como coordenadora de um projeto que leva esperança a tantas pessoas, creio que a leitura dará um grande ânimo na vida dos assistidos no alojamento, além de nos dar motivação para continuar incentivando a leitura para toda a população do DF”, destaca.
Para o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, a iniciativa possui um poder transformador, não só no estímulo e acesso à leitura, mas também na contribuição à saúde mental da população, principalmente durante a pandemia. “Acredito que a cultura resgata e salva a vida do ser humano. Tudo o que consumimos para acreditar em dias melhores é extraído das atividades culturais. Devemos lembrar que a Mala do Livro atua efetivamente no acesso à leitura para toda a população. Neste período de isolamento social, a leitura é sim um refúgio importantíssimo e nutritivo para a mente”, celebra.
Mala do Livro
Lançada em 1991, a partir da iniciativa das bibliotecárias Neuza Dourado e Maria da Conceição Moreira Salles, a Mala do Livro conta hoje com mais de 300 agentes, responsáveis por mini-bibliotecas domiciliares ou institucionais em todo o Distrito Federal.
As caixas-estantes de cada agente recebem cerca de 150 exemplares, que vão desde literatura infantil, infanto-juvenil, brasileira, estrangeira, até livros de pesquisa. As obras podem ser emprestadas por um prazo de sete dias, com possibilidade de renovação.
No total, o acervo é composto por mais de 45 mil obras consignadas aos agentes que, além de fomentar o hábito da leitura entre crianças, jovens e adultos, desenvolvem atividades lúdicas como contação de histórias, por exemplo.
Os livros atendem tanto as bibliotecas domiciliares quanto as institucionais, localizadas em unidades hospitalares, centros olímpicos, unidades prisionais e estações do metrô. A BNB também conta com um posto avançado da Mala do Livro no pavimento térreo, o que amplia as possibilidades de acesso à leitura.
* Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa