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17/04/2020 às 09:39
Secretaria de Saúde destina profissionais, recentemente nomeados, para ampliar o atendimento em Ceilândia, Sol Nascente, Pôr do Sol e Brazlândia
A população de Ceilândia, Sol Nascente, Pôr do Sol e Brazlândia já pode contar com mais médicos nas unidades básicas de saúde (UBSs) locais. Em reforço à Atenção Primária, rede que ajuda a descongestionar o fluxo dos hospitais, a Secretaria de Saúde (SES) destinou mais 20 médicos a essas unidades, abrangidas pela Região Oeste de Saúde. A medida contempla as ações do GDF para o enfrentamento da pandemia da Covid-19.
Os novos médicos foram distribuídos conforme o aspecto de vulnerabilidade da região em que a UBS está situada. Para essa classificação, os critérios levam em conta renda per capita, grau de dependência da população local da saúde pública e registro de alguma carência na equipe da unidade.
O Ministério da Saúde classifica as equipes médicas de uma UBS como consistida ou inconsistida. Enquadram-se no primeiro caso aquelas que possuem em seu quadro, no mínimo, um médico, um enfermeiro, dois técnicos de enfermagem e quatro agentes comunitários de saúde (ACS). Na falta de um desses profissionais, a unidade é classificada como inconsistida.
Maior cobertura
“Com a chegada desses médicos e de mais outros que a secretaria mandará para cá, Ceilândia vai passar para 45% de cobertura de estratégia”, informa a superintendente da Região de Saúde Oeste, Lucilene Florêncio. “Estamos priorizando os lugares mais vulneráveis e onde há equipes inconsistidas por falta de médico”.
O fortalecimento da Atenção Primária em Saúde resulta numa diminuição de 85% de atendimento em hospitais, quantitativo que passa a ser atendido nas UBSs. “É lá [na UBS] que um paciente de diabetes, o hipertenso, com asma, vai fazer seu tratamento”, explica a gestora. “A pessoa não precisa ir ao hospital para se tratar. Os hospitais ficam responsáveis por atender casos de emergência”.
Ao todo, a Região Oeste congrega 18 unidades básicas de saúde em Ceilândia e nove em Brazlândia. Ceilândia ficou com a maior quantidade de médicos, 12 – dois desses na UBS 2, antigo Centro de Saúde.
“O atendimento está mais rápido”, destaca Édson Luiz Bessa, de 41 anos, morador da QNN 23 e paciente da UBS 2, onde faz acompanhamento de diabetes. “Sempre venho aqui”.