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14/05/2020 às 19:20, atualizado em 01/08/2021 às 00:42
Contrato de manutenção e mais de R$ 100 mil em investimentos vão garantir que alunos encontrem colégio renovado após suspensão das aulas
É até difícil listar as melhorias que o Centro de Ensino Fundamental 101 do Recanto das Emas recebe durante a suspensão das aulas. A pausa nas atividades escolares em virtude da pandemia de coronavírus permite que o colégio receba uma bateria de benfeitorias. Para isso, o contrato de manutenção da Secretaria de Educação é explorado, junto com R$ 116 mil de verba do Programa de Descentralização Administrativa e Financeira (Pdaf) e de emendas parlamentares.
[Olho texto=”“A escola tem que ser referência não só na questão pedagógica, mas como um local onde alunos e professores se sintam bem”” assinatura=”Paulo Roberto Cruz, diretor do CEF 101″ esquerda_direita_centro=”direita”]
Inclusiva e com ensino integral, a escola tem 930 alunos do 1º ao 9 ano do Ensino Fundamental. Enquanto salas de aula, corredores e carteiras seguem vazios para prevenir a disseminação do coronavírus, necessidades antigas são atendidas com melhor gestão de recursos e contratos. Quando tudo voltar ao normal, alunos e professores encontrarão nova biblioteca, mais conforto, segurança, acolhimento e acessibilidade.
“Estamos conseguindo mudar a cara da escola. É a realização de um sonho. Foram anos de dificuldades, planos e expectativas. Agora conseguimos fazer com que se tornem realidade”, diz o diretor do CEF 101, Paulo Roberto Cruz.
De acordo com ele, a ideia é converter tudo o que for possível em benfeitorias. “A escola tem que ser referência não só na questão pedagógica, mas como um local onde alunos e professores se sintam bem”, defende.
Coordenador regional de ensino do Recanto das Emas, Leandro Freire explica que é estreito o relacionamento com a empresa responsável pelo contrato de manutenção da Secretaria de Educação, o que permite direcionar ações de forma mais efetiva, conforme as reais demandas das escolas. Paralelamente, ele diz que a gestão acompanha processos de emendas parlamentares para viabilizar melhorias e orienta o uso eficiente do Pdaf.
O contrato de manutenção permite uma série de melhorias com recursos próprios da pasta, a exemplo do novo isolamento acústico na sala usada para os componentes curriculares de Parte Diversificada, que inclui os laboratórios de informática e de robótica.
“Vai melhorar bastante a experiência. O barulho atravessava as paredes e cada um ouvia o que o outro fazia. É um espaço usado por todos os alunos e vai ser ótimo quando puderem voltar”, emenda Paulo Roberto Cruz.
A entrada da escola também está nova: o piso quebrado foi consertado e o problema recorrente do escoamento de água foi extinto com o novo nivelamento de piso, além da instalação de grelhas. Assim, o portão, que precisava passar por manutenção constante devido a quebras na engrenagem, agora funciona normalmente. Além de tudo isso, a área de espera ganhou uma cobertura.
Além disso, a caixa d’água passa por reforma completa. “Tinha risco de cair. Ela recebeu pintura, guarda-corpo, troca de parte da parte elétrica. Agora, estamos finalizando com manutenção do filtro que estragou”, explica o diretor. Também está em curso a instalação de para-raios por todo o colégio. Tudo isso feito sem gastos extras.
Juntas, as verbas de duas emendas parlamentares e do Programa de Descentralização Administrativa e Financeira (Pdaf) somam R$ 116 mil para investimentos. Com os recursos, a biblioteca, que antes tinha 21 metros quadrados, ganhou mais espaço.
“Está ficando um espetáculo”, garante o diretor do CEF 101. Agora, o local de pesquisas e estudos tem 64 metros quadrados, com mobiliários, piso e pintura novos.
A pintura de todas as ferragens foi garantida: portas, janelas, grades. “A escola está ganhando outra cara. Realmente era tudo bem desgastado, precisava dessa manutenção, se não a tendência seria ter que trocar tudo”, continua o diretor.
O forro do depósito da cantina e de toda a área comum pôde ser trocado. O dinheiro ainda permitiu a aquisição de uma nova duplicadora que vai permitir impressão de materiais de forma efetiva – algo muito diferente da antiga, que sempre engasga.
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O montante também é usado para melhorar as salas que recebem as três turmas de alunos especiais. A escola é inclusiva e recebe estudantes com características diferentes, que precisam de ambientes adaptados, com mais tranquilidade, silêncio, acessibilidade.
“Pensamos nessa melhoria com ajustes das dimensões para garantir conforto, um solário e um banheiro mais próximo. Vai ser benéfico aos estudantes e professores, que terão melhores condições para o ensino”, finaliza Paulo Roberto Cruz.