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23/05/2020 às 12:20, atualizado em 23/05/2020 às 21:43
Em ritmo acelerado, trabalhos para construção das UPAs de Ceilândia e Brazlândia foram conferidos de perto por uma comitiva do governo
Passados 28 dias da assinatura dos contratos para construção de sete novas unidades de pronto atendimento (UPAs) no Distrito Federal, cinco canteiros de obras seguem em ritmo acelerado. Com cerca de 9% de execução, as fundações estão prontas para que as paredes comecem a ser erguidas. São investidos R$ 28,1 milhões para levar mais saúde e qualidade de vida à população.
“Estamos vivendo momento de pandemia, mas as obras no DF não param”, destacou o governador Ibaneis Rocha, neste sábado (23), durante visita feita em comitiva às futuras unidades de Ceilândia e Brazlândia. “Anunciamos, no ano passado, a construção de mais sete UPAs no DF. Conseguimos concluir a licitação, superando todas as etapas de forma legal, e temos as obras em andamento.”
[Olho texto=”“Queremos entregar a saúde do DF em situação bem melhor do que recebemos. O DF não pode parar, e sabemos que com infraestrutura vamos gerar empregos para quem mais precisa” ” assinatura=”Governador Ibaneis Rocha” esquerda_direita_centro=”centro”]
O chefe do Executivo mantém o foco na atenção básica, com investimentos em construção de hospitais e unidades básicas de saúde (UBSs), na atenção intermediária e na ampliação das UPAs. “Queremos entregar a saúde do DF em situação bem melhor do que recebemos. O DF não pode parar, e sabemos que com infraestrutura vamos gerar empregos para quem mais precisa”.
Frentes de trabalho
O presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF), Sergio Costa, informa que estão sendo tocadas, ao mesmo tempo, as frentes de construção, aquisição de equipamento e mobiliário e dimensionamento de pessoal. Das sete UPAs previstas, cinco mantêm o mesmo ritmo: Ceilândia, Brazlândia, Paranoá, Gama e Riacho Fundo II. As unidades de Planaltina e de Vicente Pires tiveram de passar por reajuste no terreno, e, já uniformizadas, devem seguir o mesmo caminho.
De acordo com Sergio Costa, o planejamento para os projetos considera densidade populacional e vazio assistencial. “Ter uma segunda UPA em Ceilândia e uma em Brazlândia, além das demais previstas, vai qualificar o acesso da comunidade às ações e serviços de saúde”, ressalta. “É uma porta de entrada de urgência e emergência, onde ocorre acolhimento, classificação de risco e, dependendo da situação, encaminhamento ao paciente”.
Gerente de obras do instituto, Frederico Lara explica que, em menos de um mês, foi realizada toda a execução das fundações das novas unidades. “Estamos no status de blocos de fundações e baldrames para começar a erguer as paredes”, conta. “As obras andam em paralelo, e consideramos pequeno adiantamento no cronograma”. Diariamente, de 30 a 40 pessoas atuam na equipe de frente do serviço, dependendo da necessidade.
Novos investimentos
Além do valor da obra, o Iges-DF vai aplicar recursos da ordem de R$ 7 milhões em equipamentos médico-hospitalares nas sete unidades, num montante de mais R$ 35 milhões em investimentos. Todas são de Porte I, Opção 3, com área de 1,2 mil metros quadrados e capacidade de atendimento de 4,5 mil pessoas por mês, totalizando aproximadamente 31,5 mil pessoas nas sete unidades. Ao todo, serão mais 42 leitos de observação, 14 de emergência e sete isolamentos. Cada UPA contará com dois a três médicos durante o dia e à noite, totalizando cinco médicos/dia.
[Numeralha titulo_grande=”R$ 35 milhões” texto=”Total de investimentos previstos para as sete UPAs” esquerda_direita_centro=”centro”]
De Ceilândia a Brazlândia, o governador visitou todos os setores das obras acompanhado pelos secretários de Saúde, Francisco Araújo; da Casa Civil, Valdetário Monteiro; de Governo, José Humberto Pires e de Obras e Infraestrutura, Luciano Carvalho.
Confira, abaixo, o endereço das novas UPAs.