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16/06/2020 às 14:55, atualizado em 16/06/2020 às 15:00
Balanço revela que, com filas praticamente zeradas, crescimento foi observado no Hospital de Base, no Hospital de Santa Maria e nas seis UPAs
Os exames de imagem realizados na rede pública de saúde pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) tiveram um incremento de 77 mil novos pacientes no último ano. Esse número traduz um expressivo salto no atendimento ao cidadão.
Mas o ganho não é apenas numérico. Mais de 70% dos pacientes avaliam o serviço como excelente, atribuindo-lhe nota máxima.
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Os exames de imagem saltaram de uma média de 14,6 mil para 27,4 mil procedimentos mensais. O resultado foi apresentado pela Diagnose, empresa prestadora de serviço ao Iges-DF em atividade no Hospital de Base (HB), no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e em unidades de pronto atendimento (UPAs).
“A ideia é somar esforços, no sentido de fornecer um atendimento de qualidade para o paciente da rede pública de saúde do Distrito Federal”, defendeu o gerente de Operações da Diagnose, Gilson Silva.
“Gestão, metodologias e afinco estão entre as palavras que norteiam o nosso trabalho, sempre focado no paciente e na entrega. Uma das metas, inclusive, é reduzir a espera ao mínimo tempo possível”, completa.
O histórico recente do Hospital de Base revela que, no primeiro semestre de 2018, a unidade realizava uma média de 8,3 mil exames por mês. Com a entrada da Diagnose, o número saltou para 14 mil exames. No ano seguinte, com a operação estabilizada e a todo o vapor, o resultado teve um novo incremento, o que resultou em 18 mil procedimentos no primeiro semestre.
Ampliação
O início do segundo semestre de 2019 marca a expansão do atendimento da Diagnose para o Hospital de Santa Maria e para as UPAs. No final do período, em novo balanço, 25,8 mil procedimentos mensais, em média, haviam sido realizados.
Para o diretor-presidente do Iges-DF, Sergio Costa, a preocupação com a prestação de um serviço de qualidade demonstra o respeito que o instituto tem por toda a população da capital federal.
“Desde que assumimos a gestão dessas oito unidades, temos estabelecido contratos com empresas idôneas para que os recursos sejam bem aplicados e a comunidade seja atendida de forma efetiva. Por isso, apresentar esses números com uma avaliação tão positiva é algo extremamente gratificante para nós”, destaca.
Tomografia
Um dos exames de imagem mais disputados por quem busca atendimento é a Tomografia Computadorizada. Esse procedimento chegou a ter uma fila de nada menos do que 14 mil pacientes à espera de uma vaga.
Em seis meses de operação, esse número estava zerado. Ou seja, todos os que estavam aguardando puderam realizar o exame, e os novos pacientes também não precisavam mais esperar durante meses.
A abertura da agenda aos sábados, permitida pelo Aditivo de Contrato assinado em fevereiro, é um dos fatores que contribuem para que o atendimento mantenha a fila de espera zerada, sobretudo no período pós-pandêmico.
Qualidade atestada
A qualidade do serviço e do atendimento é outro ponto que merece destaque. Em pesquisa realizada com pacientes e familiares, 72% dos que opinaram deram nota máxima e 91,5% classificaram o serviço como “atendimento de excelência”.
Moradora de Brasília há cerca de uma década, Ester Aguiar é usuária do Hospital de Base há cinco anos. Ela conta que de um ano para cá sentiu a melhora na unidade.
“O médico solicitou uma densitometria óssea. E, a partir do momento em que manifestei que queria realizar o exame no Hospital de Base, demorou apenas seis dias para que eu tivesse esse atendimento”, relata. “Fui muito bem atendida, em meio a sorrisos e eficiência.”
A idosa Francisca Holanda fez um exame de raio-X na UPA do Núcleo Bandeirante. “Fomos muito bem atendidos todas as vezes que precisamos. Obrigado a todos”, agradeceu o filho, Jussiê Holanda.
* Com informações do Iges-DF