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19/06/2020 às 13:11, atualizado em 20/06/2020 às 12:46
GDF aposta em obras e soluções criativas para vencer o vírus na área econômica
A pandemia causada pelo novo coronavírus (Covid-19) afeta todos os setores, do social ao econômico. No Distrito Federal, o desemprego atinge 333 mil pessoas e chegou a 20,7% no primeiro quadrimestre por conta do impacto provocado pela doença. Os dados acima, obtidos na Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) feita pela Codeplan e Dieese, não assustam nem desanimam o governo local, que tem se debruçado para gerar empregos e garantir uma “vacina” segura contra o vírus. “Brasília tem que ser a cidade do emprego e vamos fazer isso via Governo do Distrito Federal”, avisa o governador Ibaneis Rocha.
“Mesmo em tempos de pandemia o DF não parou. Nós aceleramos e muito as obras no DF, até como uma foram de empregar as pessoas. Tenho cobrado as empresas e secretarias para que as licitações ocorram o mais rápido possível porque vamos ter a segunda onda da pandemia, que é a pandemia do desemprego. Nós, enquanto governantes, temos a obrigação de dar uma resposta para a população”, disse o governador.
De fato, as ações e iniciativas para recuperar os prejuízos causados pela Covid-19 estão em andamento e vão continuar mesmo depois que a crise for superada. Quer saber como? Veja abaixo cinco medidas entre as inúmeras adotadas pelo GDF para recuperar a economia:
1) Crédito para o micro e pequeno empresário
Um dos setores mais prejudicados pela crise da Covid-19 é o empresarial. Atento a este cenário, o GDF enviou um Projeto de Lei (nº 1.236/2020) para a Câmara Legislativa do DF (CLDF) a fim de socorrer o empresariado. O texto foi aprovado em 18 de junho e prevê uma linha de crédito especial, com taxas de juros mais baixas. A estimativa é que o programa Procred-DF disponibilize R$ 56 milhões para empréstimos. O projeto aguarda a sanção do governador Ibaneis Rocha.
O socorro financeiro é destinado a micro e pequenas empresas e microempresários individuais, além das empresas de qualquer porte dos ramos de cultura, turismo e ensino.
Ainda nesta linha, o Programa de Regularização Fiscal do Distrito Federal, o Refis, deve ser votado nos próximos dias pela CLDF. Protocolado pelo Executivo no começo de abril, o PLC nº 40/2020 tem potencial de recuperar os débitos mais antigos e de contribuir para compensar a perda de arrecadação com a paralisação de atividades econômicas por causa da pandemia de Covid-19.
2) Superando a crise com o BRB
O Banco de Brasília (BRB) tem sido um importante parceiro no combate à crise. Nos últimos meses, a instituição financeira apresentou projetos, soluções e números que comprovam isso. Por meio do programa de redução dos impactos financeiros, o Supera-DF, o BRB aprovou cerca de R$ 2 bilhões, o dobro do volume previsto inicialmente.
O programa trouxe linhas de crédito, suspensão de até 90 dias das cobranças de contratações já realizadas, carência de até 12 meses para novas contratações e a ampliação dos canais de atendimento a distância.
No período, o BRB também atuou em cinco programas sociais: Bolsas Alimentação (escolar e creche), Pequenos Reparos, Farmácia de Alto Custo, Renda Emergencial e Prato Cheio, reforçando o caráter social do banco.
3) Lugar mais rápido para se abrir uma empresa no Brasil
Outra boa novidade é que Brasília se tornou a capital mais ágil em abertura de empresas no Brasil, segundo levantamento do Ministério da Economia. Além disso, entre as unidades federativas, o DF também leva o primeiro lugar no quesito menor tempo.
No primeiro quadrimestre de 2020 o tempo levado para abrir uma empresa no DF foi de 1 dia e 1 hora, uma diminuição substancial de 2 dias e 7 horas (68,8%) em relação ao último quadrimestre de 2019. No mesmo período, o estado da Bahia registrou o maior tempo de abertura de empresas no Brasil: 10 dias e 8 horas.
No primeiro quadrimestre de 2020, o DF registrou 332.187 empresas abertas. Deste total, 19.888 foram abertas no primeiro quadrimestre e outras 6.914 fechadas no mesmo período, com um saldo positivo de 12.974 empresas.
4) Ritmo acelerado na entrega de licenciamentos ambientais
Os números no setor de licenciamento feitos pelo Instituto Brasília Ambiental constatam uma melhora, embora a situação atípica instalada pelo coronavírus. O desempenho do mês de abril deste ano da área superou em 22% o do ano passado. E no acumulado dos quatro primeiros meses do ano, o número de licenças e autorizações expedidas em 2020 é 23% maior que de 2019.
5) Sete novas upas para a população
A Saúde é tratada como prioridade pela atual gestão. Dentro dessa área de governo uma das iniciativas é a viabilização de sete Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Com investimento de R$ 35 milhões, a construção desses espaços está em andamento nas cidades de Brazlândia, Paranoá, Gama, Riacho Fundo II, Ceilândia, Planaltina e Vicente Pires.