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25/06/2020 às 10:43, atualizado em 27/06/2020 às 21:14
Secretaria de Desenvolvimento Social trabalha com a perspectiva de incluir mais 1,6 mil famílias no programa
“Um dia desses, minha filha olhou para minha sogra e disse ‘vovó!’. Meu esposo também estava na sala e minhas outras filhas. Todas nós ouvimos”, relata a dona de casa Viviane Barros da Conceição, moradora do Riacho Fundo I. Ela fala da pequena Mariana, de nove meses, cujo desenvolvimento é acompanhado, passo a passo, pelo Criança Feliz Brasiliense.
A bebê é uma das cerca de 1,6 mil crianças assistidas pelo programa, criado pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) com foco em ações voltadas à infância nos meios carentes. A perspectiva avança para que, até o fim do ano, mais 1,6 famílias sejam contempladas com esse atendimento. Nesta sexta (26), a Sedes promoverá uma live (bate-papo virtual) para divulgar mais informações sobre o programa.
O trabalho compreende atividades lúdicas e pedagógicas, desenvolvidas por profissionais de psicologia, pedagogia, assistência social e áreas correlatas. Todos passam por uma capacitação prévia, durante a qual podem aprimorar a metodologia de desenvolvimento infantil para repassar aos responsáveis pela criança – pais, tios, avós ou cuidadores.
“Entendemos que o Criança Feliz Brasiliense é uma iniciativa que vai render frutos lá na frente, quando a criança for um adulto, com sua capacidade cognitiva expandida”, destaca a coordenadora do programa, Fernanda Monteiro. “A metodologia de baseia em brincar com a criança, cantar, conversar com ela e motivá-la a cumprir atividades adequadas para sua idade com o objetivo de trabalhar seu desenvolvimento cognitivo, motor e emocional.”
Acompanhamento familiar
As atividades do Criança Feliz Brasiliense são promovidas em conjunto com o acompanhamento familiar do Centro de Referência de Assistência Social (Cras). Essas unidades são a porta de entrada para inclusão no programa, criado para proporcionar atenção integral à família – o que inclui, quando necessário, viabilizar outros serviços e benefícios. É o caso de Viviane da Conceição, a mãe da pequena Mariana, que, com o Cadastro Único atualizado, também teve acesso ao Bolsa Família.
Atualmente, as vagas para o programa estão preenchidas em Ceilândia, Estrutural, Recanto das Emas, Riacho Fundo I, Riacho Fundo II, Samambaia, Santa Maria e Taguatinga. Em breve, será publicado um edital de chamamento para selecionar uma entidade parceira e ampliar o atendimento para outras localidades.
Teleatendimento
Desde 4 de maio, com a autorização dos governos federal e local, 52 visitadores, quatro supervisoras e duas coordenadoras administrativos se alternam no atendimento. Com o objetivo de evitar aglomerações, seguindo normas de segurança da Organização Mundial da Saúde (OMS), parte da equipe segue para as unidades da Agência de Transformação Social – como o Instituto de Educação, Esportes, Cultura e Artes Populares (Iecap, instituto parceiro da Sedes) – e outra atua em teletrabalho, no regime de escala.
O acompanhamento por meio de visitas foi substituído por ligações telefônicas. Nesse contato, o objetivo é saber como está o desenvolvimento dos beneficiários acompanhados – gestantes, crianças de zero a 3 anos e crianças de 3 a 6 anos beneficiárias do Benefício de Prestação Continuada (BPC). A partir daí, são identificadas as demandas das famílias frente a esse período de pandemia, sendo as informações encaminhadas às unidades do Centro de Referência da Assistência Social (Cras).
Conheça o programa
Nesta sexta-feira (26), a partir das 9h30, a Sedes promoverá uma live (bate-papo virtual) com especialistas no assunto. Participam do debate a coordenadora-geral de Serviços Socioassistenciais às Famílias do Ministério da Cidadania, Heloiza Egas; a coordenadora do Criança Feliz Brasiliense, Fernanda Monteiro, e a subsecretária de Assistência Social da Sedes, Kariny Alves.
Com o tema “Ações complementares da Assistência Social para a primeira infância”, esta será a sexta live de uma série semanal promovida pela secretaria. A exemplo dos bate-papos anteriores, a participação do público é aberta e fundamental para a ampliação do debate, que estará disponível no canal da Sedes do Youtube.
* Com informações da Sedes