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30/06/2020 às 16:40
Modalidade é pregão do tipo menor preço. Empresa vencedora deverá tratar a produção no Aterro Sanitário de Brasília e Usina de Ceilândia
Foi aberta a licitação para a contratação de empresa especializada que fará o tratamento do chorume gerado no Aterro Sanitário de Brasília (ASB) e Usina de Tratamento Mecânico e Biológico de Ceilândia (UTMB-P-Sul). O valor estimado da licitação, feita na modalidade pregão, tipo menor preço, é de R$ 37 milhões para 12 meses e a previsão é de que a empresa contratada possa tratar 705 mil m³ de chorume por ano.
O chorume é o produto líquido tóxico proveniente da decomposição da matéria orgânica, somado com a infiltração da água da chuva. A falta de tratamento pode acarretar a contaminação do solo, rios e córregos da região.
O Aterro Sanitário de Brasília gera aproximadamente 1.100 m³ de chorume por dia no período de seca, e 2.210 m³ por dia no período chuvoso. Atualmente, o tratamento é realizado pela empresa Hydros Soluções Ambientais, via contrato emergencial assinado em 2019 e renovado em fevereiro deste ano.
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Inicialmente, o chorume gerado no ASB era tratado pela Caesb. Mas em maio do ano passado, a empresa suspendeu o serviço, pois alegou que o processamento dos resíduos prejudicava as instalações que não haviam sido projetadas para essa finalidade.
Até ser finalizada a contratação emergencial para novo tratamento, foram construídas lagoas para armazenamento do chorume tratado. Atualmente, há no Aterro Sanitário dez lagoas que armazenam cerca de 77 mil m³ de chorume.
Destinação adequada
A nova contratação aberta pelo GDF prevê que além do tratamento do chorume produzido diariamente, todo o chorume armazenado também possa receber destinação adequada. Nesse cenário, apenas algumas das atuais lagoas de armazenamento seriam mantidas para alguma necessidade emergencial. O volume médio de chorume gerado no aterro, hoje, varia de 33 mil m³ no período de estiagem a 66 mil m³ nos meses chuvosos.
O edital de licitação ficará disponível no site Compras Governamentais e também no site do SLU.