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23/07/2020 às 18:02, atualizado em 23/07/2020 às 19:02
Atendimento a pacientes continua de forma presencial na Atenção Primária
Devido à pandemia do coronavírus, alguns serviços prestados nas unidades básicas de saúde (UBSs) do Distrito Federal foram pontualmente suspensos para evitar aglomeração. No entanto, os atendimentos às gestantes para o pré-natal e demais necessidades estão em curso, normalmente, em toda a Atenção Primária. A recomendação do Ministério da Saúde é de que seja avaliada a situação de cada paciente de forma pontual e, a depender do caso, espaçar as consultas para evitar a exposição da gestante ao novo vírus.
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Em março de 2020, o órgão federal lançou nota técnica sobre a importância da continuidade do acompanhamento gestacional, por parte das futuras mães, mesmo durante a pandemia de Covid-19. O atendimento para esse público segue todos os protocolos sanitários vigentes. Ao chegar às UBSs, por exemplo, as gestantes devem aguardar o mínimo possível, de modo a evitar aglomerações em salas de espera.
Na Unidade Básica de Saúde 1 da Asa Sul (612), a estratégia utilizada foi separar as salas e pacientes suspeitos de Covid-19 das rotinas que a unidade precisa realizar normalmente, como o atendimento a crianças, o pré-natal e a troca de receita – este, um procedimento muito comum. Além dessas atividades existe o compromisso com a parcela de pacientes crônicos, hipertensos e diabéticos, que não podem ficar sem acompanhamento. São consideradas consultas essenciais para a qualidade de vida do paciente.
Saúde da Mulher
Médico e gerente da UBS 1, Marcus Limeira reforça que a unidade tem feito um trabalho importante em saúde da mulher, em que atividades relacionadas ao pré-natal e à saúde sexual foram preservadas e estão em pleno funcionamento. A colocação de dispositivo intrauterino (DIU), por exemplo.
“Nossa unidade atende a uma demanda importante – cerca de 180 gestantes mensais – porque o nosso hospital de referência é o Hospital Regional da Asa Norte [Hran]. Apesar de ele estar suspenso por ser, agora, o hospital de referência para a Covid-19, elas estão sendo direcionadas para o Hospital Materno Infantil”, explica.
A unidade tem o perfil de atendimento para trabalhadoras que atuam na Asa Sul. Com a pandemia, a equipe observou que algumas pacientes deixaram de ir à unidade. Em contato remoto com elas, devido ao isolamento, os servidores da UBS 1 informam que o atendimento pode ser prestado nas UBSs próximas às residências de cada solicitante.
O profissional alerta para a importância do acompanhamento pré-natal e informa que, nos termos do protocolo do Ministério da Saúde, a gestante deve ter, no mínimo, sete consultas, além de receber vacinas preconizadas. Como a da influenza, que está disponível na rede pública.
Vanessa Ribeiro, de 28 anos, está grávida de quase 38 semanas. Ela espera um menino e, mesmo em se tratando de seu segundo filho, sabe da importância do acompanhamento. “Mesmo com a pandemia continuo vindo e tomo todos os cuidados recomendados para nós, que é o isolamento e a higiene correta. Para mim não modificou em nada em relação às consultas e exames. Tenho medo de recebê-lo nesse momento quanto ao hospital”, declara.
Organização
A Coordenação de Atenção Primária à Saúde (Coaps) destaca que, desde o início da pandemia, todas as UBSs tiveram o seu fluxo reorganizado para que todos os atendimentos fossem feitos de forma harmônica e sem riscos. A área adotou a estratégia fast-track, com dois fluxos definidos.
Médico de família e coordenador da área, Fernando Érick Damasceno informa que nenhum tratamento deve ser abandonado em decorrência da Covid-19. “Organizamos os fluxos para manter a biossegurança e os pacientes em agenda separados dos pacientes com sintomas respiratórios e síndrome gripal com possível suspeita de Covid-19. Com isso, mesmo com as recomendações sanitárias que precisamos respeitar, nós preservamos a carteira de serviços da Atenção Primária”, garante.
* Com informações da Secretaria de Saúde