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25/07/2020 às 12:01, atualizado em 25/07/2020 às 12:34
Outras cinco seguem em fase de execução e ao menos 13 deverão começar a ser construídas em 2021, impulsionando o atendimento à Atenção Primária no DF
Portas de entrada do cidadão que busca atendimento na rede pública, as unidades básicas de saúde (UBSs) do Distrito Federal dão um salto de expansão em 2020 e seguem para a terceira inauguração até o início de agosto. Depois da entrega de novos equipamentos na Fercal, em março, e no Recanto das Emas, nessa sexta-feira (24), será a vez de Samambaia receber um posto de assistência à população. Esses equipamentos se juntarão a cinco já em construção e a pelo menos outros 13 que estão em fase de elaboração de projeto, que devem começar a ser construídos em 2021.
[Olho texto=”“Realizamos um trabalho preventivo, abandonando a cultura de só resolver os problemas depois de eles já terem acontecido”” assinatura=”Fernando Erick, coordenador de Atenção Primária da Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”centro”]
O Governo do Distrito Federal (GDF) já investiu R$ 9,6 milhões nas três novas unidades – R$ 3,2 milhões em cada uma –, melhorando o acesso de milhares de moradores atendidos pelo Programa Saúde da Família (PSF). As UBSs têm a função de prestar o primeiro atendimento – chamado de classificação do risco – quando o cidadão busca o serviço público de saúde. Nelas são oferecidos desde exames, consultas e acompanhamentos médicos até a entrega de medicamentos, a troca de curativos e a aplicação de vacinas. O serviço serve também para desafogar a procura de doentes pelos hospitais, já que trata de casos simples.
As unidades têm auxiliado, inclusive, na primeira abordagem de pacientes com sintomas de Covid-19. Isso evita sobrecarga em hospitais, desafoga a demanda dessas unidades e mantém a conexão com toda a rede hospitalar na retaguarda.
O secretário de Saúde do DF, Francisco Araújo, lembra que mesmo em meio à pandemia o GDF conseguiu passar de 90% a abrangência do atendimento do PSF. Segundo ele, o investimento na Atenção Primária é o motor de transformação do sistema público de saúde. “É na prevenção que está a grande resposta para a eficácia do serviço e melhoria da qualidade de vida do cidadão”, aposta.
De acordo com o coordenador de Atenção Primária da Secretaria de Saúde, Fernando Erick, a UBS presta um serviço mais próximo da comunidade, acompanhando o dia a dia dessas famílias, bem como evita adoecimentos e gera economia aos cofres públicos. “Realizamos um trabalho preventivo, abandonando a cultura de só resolver os problemas depois de eles já terem acontecido”, ressalta Fernando.
No Distrito Federal, mais de 70% da população não possui um plano de saúde e está entre os chamados “SUS dependentes”, ou seja, os que só podem contar com o Sistema Único de Saúde. “Estamos passando por um momento de consolidação da atenção primária e expandi-lo é fazer com que ele se torne ainda mais forte e eficaz”, defende o coordenador.
O DF conta com 172 UBSs, número que vai aumentar significativamente nos próximos dois anos. Atualmente, outras quatro unidades estão em fase de construção no Mangueiral, em São Sebastião; no Buritizinho, em Planaltina; no Paranoá Parque, no Paranoá; na QNR 2 de Ceilândia; e no Vale do Amanhecer, também em Planaltina.
Todas estão com 15% a 25% de execução realizada. A expansão para outras regiões administrativas está em fase de elaboração do projeto, como estudos de viabilidade da obra, adequação e regularização do terreno. As UBSs em funcionamento no DF ampliaram seu turno de atendimento (confira aqui).
As equipes de atendimento do Programa Saúde da Família também aumentaram em 2020: saltaram de 366, em janeiro, para 524 em maio, após a contratação de novos agentes comunitários.
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Supervisora de Atenção Primária no Paranoá, Luciana Maciel Lopes diz estar ansiosa para que a unidade em construção no conjunto habitacional Paranoá Parque seja concluída. Atualmente, ela atua em um posto provisório na região enquanto a UBS não fica pronta.
Enquanto atende os casos de Covid-19 que chegam por lá diariamente, ela e os colegas mantém a rotina de acompanhamento da demanda programada. Pré-natal de gestantes, crescimento e desenvolvimento de crianças até 5 anos e hipertensos e diabéticos estão entre as responsabilidades diárias.
Para a médica da UBS do Paranoá, a nova unidade facilitará o acesso da população e melhorará a logística de atendimento no Paranoá Parque. “Será um ganho enorme para a comunidade, que não precisará mais se deslocar para longe, e para nós, profissionais, que estaremos mais próximos dos atendimentos domiciliares”, explica Luciana.