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10/08/2020 às 20:04
População pode ligar no 160 para solicitar uma vistoria pela Vigilância Ambiental
Uma preocupação constante para a saúde pública são os acidentes com animais peçonhentos. São diferentes áreas envolvidas no monitoramento dessas ocorrências, nas inspeções domiciliares e na educação e orientação para prevenir acidentes e o aparecimento de animais. Até o final do mês de julho foram registrados 1.388 acidentes no Distrito Federal.
Os acidentes com esses animais têm a notificação compulsória para a Secretaria de Saúde e Ministério da Saúde. As equipes de vigilância epidemiológica monitoram esses dados a fim de garantir a quantidade de soro contra os diferentes venenos sempre disponíveis nos hospitais da rede pública de saúde. “Nós precisamos monitorar a quantidade de soro que a rede tem em estoque e quanto precisa de reposição, quais são os tipos de acidentes que mais ocorrem, tudo isso a gente precisa para fazer a nossa logística”, explica Renata Brandão, gerente de Imunização.
A estes números se somam outras 59 ocorrências de casos diversos, que são aqueles que não houve registro no sistema pelo profissional de saúde ou que não foi realmente possível identificar o animal agressor.
Captura
O trabalho da Vigilância Epidemiológica soma-se ao da Vigilância Ambiental em Saúde, que vai até o local onde os animais são encontrados para identificação e recolhimento dos mesmos, conforme o caso. Há animais que a remoção é feita por outros órgãos.
“Em caso de ocorrência de abelhas o chamado deve ser feito aos Bombeiros, já se forem serpentes é o Batalhão de Polícia Ambiental quem deve realizar a captura”, informa o biólogo, Israel Martins. “A Vigilância Ambiental orienta a população com os principais cuidados com estes dois animais. Para escorpião, aranha, lagarta e lacraia é diferente”, ressalta o biólogo da Secretaria de Saúde.
Em caso de aparecimento desses animais, a população deve acionar a Vigilância Ambiental, por meio dos números 160 e 2017-1344 ou pelo e-mail gevapac.dival@gmail.com para agendamento da inspeção. Uma equipe vai até a residência da pessoa que localizou os animais e faz a coleta dos animais existentes, com busca em caixas de esgoto, entulhos e outros locais. “Verificamos as condições que existem na casa ou apartamento que favorecem a entrada desses animais ou abrigo dos mesmos. A gente acaba orientando a população a adotar algumas medidas preventivas e de controle”, esclarece Martins.