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26/08/2020 às 14:54, atualizado em 26/08/2020 às 19:23
Doação feita por multinacional foi viabilizada pelo programa do governo federal Pátria Voluntária, e tem como objetivo a prevenção contra a Covid-19
Lavar as mãos com água e sabão é uma das principais formas de prevenção contra o novo coronavírus. Em parceria com o governo federal, a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) recebeu, nesta terça-feira (25), 250 mil sabonetes.
O produto de higiene pessoal foi entregue aos abrigados do alojamento provisório instalado no Autódromo Internacional Nelson Piquet.
A doação foi feita pela multinacional Unilever, por meio do Programa Nacional de Incentivo ao Voluntariado, o Pátria Voluntária.
A secretária da Sedes, Mayara Noronha Rocha, destacou a importância da parceria entre os governos local e federal para dar dignidade às pessoas em situação de rua.
“Essa doação é uma somatória de forças da sociedade civil, empresariado e governo”, ressalta. “E, consequentemente, haverá redução nos custos que o Instituto Tocar teria com esses produtos. Dessa forma, poderão investir em outros materiais para melhor atender essas pessoas que se encontram em risco social”, comentou.
Presidente do Conselho do Programa Pátria Voluntária, a primeira-dama da República, Michelle Bolsonaro, visitou – pela segunda vez – o alojamento provisório e participou da entrega dos sabonetes.
“Lavar as mãos é um ato de amor com você e com o próximo, além de prevenir doenças”, reforçou.
A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, também esteve no evento e elogiou a ação do GDF ao abrigar pessoas em situação de vulnerabilidade social. “Eles estão saindo daqui com a dignidade restabelecida. Vamos vencer essa pandemia com a união de forças e poderes”, salientou.
Visita
Em maio deste ano, Mayara apresentou o alojamento à Michelle. Ela conheceu o local que recebe 200 pessoas desde 7 de abril. O local oferece dormitórios, banheiros, área para higiene e alimentação. O cidadão não é obrigado a ficar lá o dia todo, mas existem horários e regras de convivência que precisam ser respeitadas.
Itamar Nunes, 49 anos, é uma dessas pessoas. Ele veio para a capital em 2015 para tratar um tumor no cérebro. Sem condições financeiras, o amazonense estava na rua até ser convidado para ficar no abrigo. “Deus me deu uma segunda chance e não vou desperdiçá-la”, garantiu. Itamar elogiou a ação do governo local ao dar assistência a eles e seus colegas e agradeceu as doações que eles têm recebido. “A junção de todas essas pessoas para nos ajudar nos fortalece, é a luz no fim do túnel”, disse emocionado.
A primeira-dama da República também conheceu alguns dos serviços prestados, como o acompanhamento em saúde feito pelo Consultório na Rua, fruto de uma parceria com a Secretaria de Saúde (SES), e entrega dos documentos de identidade – pela unidade móvel da Polícia Civil – bem como outras ações, como oficinas de produção artesanal, jogos lúdicos e afins. Tudo, sempre, respeitando as regras de prevenção e combate à Covid-19.
Outras doações
No mês passado, as primeiras-damas Mayara e Michelle visitaram o Alojamento Provisório de Ceilândia, montado para acolher pessoas em situação de rua durante pandemia, no Estádio Abadião. Na ocasião, foram entregues 200 mantas, 50 cobertores e 200 pares de chinelos arrecadados durante campanha realizada com servidores da Esplanada dos Ministérios.
Adoção
Acompanhada de Michelle, Mayara também visitou, nesta terça (25), a entidade Miau Aumigos. Localizada no Jardim Botânico, a instituição resgata animais abandonados em Brasília e no entorno da capital. Atualmente, há mais de 150 cachorros e gatos cuidados e castrados no local. A primeira-dama do DF destacou a necessidade de defender a pauta na capital. “Só em Brasília têm mais de 30 mil animais abandonados. Eles são os guardiões de muitas famílias. É uma experiência de dar e receber amor condicional”, frizou ela, que amadrinhou um cão.
Michelle Bolsonaro também reforçou a importância do acolhimento desses animais, principalmente daqueles que foram abandonados. “Durante a pandemia, as instituições perderam até 40% das adoções. Estamos aqui para que a sociedade possa se sensibilizar e ajudar esses bichinhos, seja adotando ou apadrinhando. Eles precisam de muito amor e carinho”, completou.