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15/09/2020 às 19:42, atualizado em 15/09/2020 às 20:09
Doença deve ser prevenida com a vacina pentavalente que é gratuita e está disponível em todas as salas de imunização
A difteria é uma doença transmissível que pode ser confundida com uma dor de garganta. No entanto, quando não tratada, pode levar à morte. A forma mais eficaz de combatê-la é a imunização, com vacina pentavalente, que também previne contra tétano, coqueluche, hepatite B e bactéria Haemophilus influenza tipo B.
A meta de cobertura vacinal estabelecida pelo Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde é de 95%. No DF a cobertura vacinal do primeiro quadrimestre de 2020 caiu em relação a 2019. De janeiro a abril deste ano a cobertura foi de 76,9%, muito abaixo em relação ao mesmo período do ano anterior, que foi de 90,5%.
[Numeralha titulo_grande=”2009″ texto=”foi quando registrou-se o último caso de difteria” esquerda_direita_centro=”centro”]
No Distrito Federal, o último caso suspeito foi em 2019, que fora descartado com a investigação epidemiológica. O último caso confirmado foi em 2009, mas a doença pode acometer qualquer pessoa, de qualquer idade, que ainda não tenha sido vacinada.
A bactéria Corynebacterium diphtheriae, causadora da difteria, aloja-se frequentemente em amígdalas, faringe, laringe, fossas nasais e, ocasionalmente, em outras partes do corpo, como pele e mucosas. É caracterizada por apresentar placas de cor branco acinzentado – que, dependendo do tamanho e de onde estão localizadas, podem provocar dor de garganta. Nos casos mais graves podem surgir inchaços no pescoço e gânglios linfáticos, com aspecto de pescoço taurino.
Sintomas e transmissão
Como os sintomas podem aparecer depois de seis dias da infecção, é preciso ficar atento ao quadro de infecção aguda, com presença de placas ocupando as amígdalas e outras partes da garganta. Sintomas prováveis: dor de garganta – por vezes discreta –, gânglios inchados no pescoço, palidez, fraqueza e febre não muito elevada – temperaturas altas, no entanto, não afastam o diagnóstico.
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Apesar de os sintomas parecerem brandos, é necessário buscar atendimento médico o mais rapidamente possível para evitar complicações como dificuldade respiratória, problemas cardíacos, neurológicos e renais. Tais males podem levar à morte se não tratados a tempo.
Prevenção
A única forma de prevenção é pela vacinação. No Distrito Federal, todas as salas de imunização dispõem das vacinas contra difteria. O calendário vacinal de cada indivíduo deve ser observado.
As crianças devem realizar as três doses da vacina pentavalente: aos 2, aos 4 e aos 6 meses de vida; e dois reforços com a DTP (tríplice bacteriana – difteria, coqueluche e tétano), aos 15 meses e aos 4 anos de idade. Já os adultos devem tomar um reforço da DTP a cada 10 anos.
* Com informações da Secretaria de Saúde